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Prefeitura do Rio apresenta plano de prevenção à violência nas escolas

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O secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, esteve nesta quinta-feira (4) na Câmara Municipal do Rio para apresentar as ações de prevenção adotadas na rede de educação da cidade em meio à onda de preocupação após os ataques a escolas em São Paulo e Santa Catarina. A rede pública de ensino do Rio conta com 1.549 escolas.

No encontro com os parlamentares, Ferreirinha apresentou as ações tomadas pela Secretaria, como a criação de uma Gerência de Segurança Escolar, em janeiro deste ano, e o recente o lançamento do aplicativo Escola Segura. O aplicativo permite aos gestores escolares relatar casos de violência entre estudantes, confrontos armados no entorno e disponibiliza um botão para emergências.

“É uma ferramenta extremamente inovadora, para que, de uma forma muito rápida, a gente possa ter o nosso protocolo, monitoramento e apoio às escolas cada vez mais forte e mais presencial”, avaliou.

O aplicativo tem uma função simples e intuitiva e a equipe gestora deve identificar qual é o tipo de situação apontada na respectiva escola. É possível reportar operações policiais, furto, roubo e vandalismo, violência entre estudantes, ameaça de ataque à escola, ataque com arma de fogo, entre outros.

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O representante da Guarda Municipal, inspetor Geciel Martins, falou das iniciativas da instituição na proteção das escolas nas últimas semanas. Ele destacou o trabalho do grupamento especial de ronda escolar, criado em 1998, e que hoje atua em 953 das 1.549 escolas municipais. “É um trabalho que já vem acontecendo”, explicou.

Segundo o vereador Célio Lupparelli (PSD), uma nova reunião está prevista para acontecer no dia 18 deste mês. “No próximo encontro queremos contar também com a presença dos conselhos tutelares e da rede privada de educação”.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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