Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Prefeitura do Rio retoma serviços do ITBI após ataque de hacker

Publicados

BRASIL

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) que os principais serviços relacionados ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) estão novamente disponíveis online. Eles estavam fora do ar desde o dia 15 de agosto, quando houve um ataque hacker ao datacenter da gestão municipal.

O ITBI é um tributo cobrado em transferências de imóveis. No atendimento online, é possível simular o valor, emitir o boleto, acompanhar o pedido, obter a certidão de pagamento e conferir a autenticidade de certidões.

O ataque hacker ainda causa transtornos. Serviços ligados ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e ao Imposto Sobre Serviços (ISS) estão sendo realizados apenas de forma presencial na sede da prefeitura, no bairro Cidade Nova. De outro lado, o atendimento online relacionado à Nota Carioca já está restabelecido desde a semana passada. Outras funcionalidades do site da prefeitura também já foram reativadas.

Em nota, a prefeitura pede compreensão da população e informa que os perfis do município nas redes sociais estão à disposição para sanar dúvidas. “Os servidores da Empresa Municipal de Tecnologia – IplanRio seguem trabalhando 24 horas para recuperar o sistema na sua integralidade o mais rápido possível”.

Leia Também:  RS: empresas têm até hoje para aderir ao programa de Apoio Financeiro

O ataque hacker está sendo investigado pela Delegacia Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Enquanto os serviços não são plenamente restabelecidos, órgãos da prefeitura prorrogaram prazos. A Secretaria Municipal de Transportes, por exemplo, adiou a data limite para apresentação de recursos de multas de trânsito. Já a Secretaria Municipal de Fazenda prorrogou prazos envolvendo recursos administrativos, pagamento de tributos, emissão de documentos, entre outros serviços.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Setenta anos após a morte, Frida Kahlo permanece como ícone feminista

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Lula espera rigor da lei para aqueles que atentaram contra democracia

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA