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Presidente recebe líderes estrangeiros em celebração do Bicentenário

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O presidente Jair Bolsonaro recepcionou hoje (6) os chefes de Estado de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Portugal, para a celebração dos 200 anos de Independência do Brasil. Além deles, enviados especiais dos governos de Angola e Moçambique, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também estão no país para participar de uma série de agendas comemorativas. A recepção oficial ocorreu no Palácio do Itamaraty, ocasião em que Bolsonaro se reuniu com os líderes estrangeiros e, em seguida, ofereceu um coquetel às autoridades.

Entre as autoridades presentes, estavam o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa; o presidente de Cabo Verde, José Maria Neves; o presidente Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló; o secretário-executivo da CPLP, Zacarias Albano da Costa; e o ministro da Presidência de Moçambique para Assuntos da Casa Civil, Constantino Alberto Bacela.

Segundo o Palácio do Itamaraty, “o convite e a presença de chefes de Estado e representantes de países de língua portuguesa simbolizam os laços históricos que os unem ao Brasil”.

Além do coquetel comemorativo desta terça, os representantes estrangeiros participam, nesta quarta-feira (7), Dia Nacional da Independência, do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles assistirão ao desfile do palanque presidencial. Já na quinta-feira (8), assistirão à sessão solene do Congresso Nacional em celebração ao Bicentenário da Independência.

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Ao chegar no Palácio do Itamaraty, o presidente de Portugal falou brevemente com jornalistas e exaltou a relação do país europeu com o Brasil. “Brasil e Portugal é sempre [uma relação] excepcional”, disse Marcelo Rebelo.

Edição: Vitor Abdala

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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