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Previsão de chuva forte deixa regiões do Rio de Janeiro em alerta

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Nas últimas 24 horas, os Bombeiros do Rio atenderam 150 ocorrências relacionadas às chuvas em todo o território fluminense. Entre elas 40 salvamentos de pessoas presas ou ilhadas, duas inundações, 7 desabamentos e deslizamentos e 101 cortes de árvores.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, a passagem da frente fria pelo oceano e a atuação de um sistema de baixa pressão sobre o estado do Rio de Janeiro provocarão também chuvas fortes a muito fortes, a partir da manhã deste sábado na Costa Verde e, a partir da tarde, nas regiões: Sul, capital, Serrana, Baixada Fluminense e Metropolitana. Nas demais regiões há previsão de chuva moderada a forte, a partir da tarde.

Capital

Segundo o Alerta Rio, serviço da prefeitura, a aproximação e passagem de uma frente fria sobre o oceano influenciarão o tempo na cidade do Rio de Janeiro hoje (18). O dia terá céu parcialmente nublado a nublado e há previsão de pancadas de chuva moderada a forte a partir da tarde. Ainda conforme o Alerta Rio, os ventos estarão moderados entre 18,5 km/h a 51,9 km/h e as temperaturas terão declínio acentuado, com máxima de 34°C.

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A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), monitoram as precipitações em todo o estado. A intenção é prevenir e minimizar qualquer possível dano. Os agentes da Defesa Civil Estadual permanecem em contato frequente com as Prefeituras, para dar suporte nos casos em que as ocorrências extrapolam a capacidade de resposta da gestão municipal.

Monitoramento

Além de monitorar as condições meteorológicas, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) segue avaliando os níveis pluviométricos e enviando alertas para os municípios. Por volta das 11h, estava alto o risco hidrológico na Região Metropolitana com alerta para inundações e alagamentos em São Gonçalo, onde a chuva forte de segunda-feira (13) à noite causou a morte de quatro pessoas.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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