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Previsão do tempo para hoje preocupa Petrópolis

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As condições do clima em Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, continuam preocupando a cidade. A Defesa Civil emitiu hoje (17) um aviso de pancadas de chuvas moderadas a fortes, principalmente entre os períodos da tarde desta quinta-feira e madrugada de amanhã (18), tarde e noite de amanhã e sábado (19). A chuva pode vir acompanhada por raios e rajadas de ventos fortes.

“Nos próximos dias, ventos em médios e altos níveis da atmosfera em conjunto com as temperaturas elevadas e a disponibilidade de umidade, e o posterior posicionamento de um canal de umidade sobre a Região Sudeste manterão as condições de tempo instáveis no município de Petrópolis”, informou a Defesa Civil municipal.

O solo já está encharcado e, com isso, aumentam os riscos de novos deslizamentos na cidade devastada pelo temporal na tarde da última terça-feira (15).

A Defesa Civil de Petrópolis mantém em constante monitoramento as condições de tempo e, quando necessário, emitirá alertas e informes. Ela recomenda aos moradores que cadastrem o seu Código de Endereçamento Postal (CEP) por meio de mensagem de texto para o número 40199 e acompanhem as condições do tempo no aplicativo telegram.

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A prefeitura municipal pediu que as pessoas que não estão em área de risco evitem sair de suas casas. “Em caso de chuva forte, as pessoas que estiverem em área de risco devem se deslocar para locais seguros como os pontos de apoio. A cidade mantém 33 escolas abertas para o acolhimento da população” informou.

A qualquer momento podem ser emitidos novos alertas. A Defesa Civil recomendou que a população preste atenção aos avisos e siga as orientações de segurança. “Em caso de emergência, as pessoas devem ligar para o 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil)”, explicou.

Recuperação

Os trabalhos de recuperação da cidade contam com diversas equipes dos três níveis de governo. Além de profissionais do estado e do município, desde ontem o Comando Conjunto Leste do Exército está presente em Petrópolis com tropas, viaturas e equipamentos especializados, seguindo a coordenação da Defesa Civil Estadual.

O 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL Mth), sediado na região, disponibilizou caminhões, ambulâncias e equipes de primeiros socorros. A unidade tem capacidade de ampliar o apoio e receber desabrigados em uma escola instalada na sua área.

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Equipamentos da Engenharia do Exército estão sendo utilizados na desobstrução de pistas. Além disso, outras máquinas para serviços especializados também podem ser usadas se houver necessidade. O campo de futebol do 32º BIL Mth está servindo de zona de pouso para helicópteros empregados na operação.

Militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), que integram o Destacamento de Resposta Imediata do Comando Militar do Leste (CML), também estão atuando nos trabalhos. A unidade, sediada em Juiz de Fora (MG), também foi acionada e os militares dão apoio aos moradores da cidade. Todas as ações são acompanhadas pelo Comando Conjunto Leste.

A Marinha também está presente em Petrópolis com uma equipe dos Fuzileiros Navais e uma aeronave para reforçar o apoio às vítimas da tragédia.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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