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PRF reforça fiscalização para coibir infrações de trânsito no carnaval
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou hoje (25) a Operação Carnaval. Ainda que muitos estados e municípios tenham proibido a realização de festas e desfiles de blocos carnavalescos devido à pandemia de covid-19, chegando mesmo a cancelar o ponto facultativo, o órgão espera aumento do número de veículos nas rodovias do país nos próximos dias.
A fiscalização e o policiamento serão intensificados nas rodovias federais até às 23h59 da Quarta-Feira de Cinzas (2). A PRF promete ampliar o efetivo policial de serviço e intensificar as rondas ostensivas, principalmente durante os horários de maior movimento e em locais que, devido à maior incidência de acidentes ou de cometimento de infrações de trânsito, são considerados críticos.
A Operação Carnaval é parte integrante da Operação Rodovida 2021/2022 e terá como principal objetivo identificar condutores que tenham consumido bebidas alcoólicas ou outras substâncias psicoativas, impedindo-os de dirigir. Para isto, policiais rodoviários vão submeter os motoristas parados ao teste do etilômetro (bafômetro) a fim de verificar a possível concentração de álcool no organismo.
No último dia 18, o órgão lançou uma campanha educativa para tentar conscientizar as pessoas sobre os riscos de uma pessoa que bebeu conduzir um veículo automotor. Com o mote Vai Ter Ou Não Vai Ter Carnaval?, vídeos e publicações para as redes sociais destacam a importância de todos respeitarem as leis a fim de garantir a segurança no trânsito.
Como de costume, a instituição orienta quem vai pegar a estrada a fazer antes a revisão, com especial atenção ao funcionamento dos equipamentos obrigatórios. Também é importante verificar a documentação do veículo e de todos os ocupantes, inclusive de crianças e adolescentes. Durante o percurso, o motorista deve manter uma distância segura do veículo à frente; respeitar os limites de velocidade estabelecidos para a via e demais orientações da via, prestando atenção aos pedestres, ciclistas e outros usuários.
Em caso de acidentes ou incidentes, ligar para o telefone de emergência 191.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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