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Prints mostram ameaças de Pedrinho, do São Paulo, à ex-namorada: “Eu mato você”

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Prints de conversas entre o atacante Pedrinho, do São Paulo, e a ex-namorada dele, Amanda Nunes, mostram o jogador fazendo ameaças à vida da garota.

Nas conversas, em que o atleta também faz diversas ofensas a Amanda, Pedrinho se queixa de ela manter um celular dado por ele. Em mais de um momento, diz que vai matá-la.

– Se me ver no caminho, some sua putinha. Paga de gatinha aí com meu celular, com as coisas que eu te dei, sua quenguinha. Vou ouvir minha mãe, se não vou matar você – escreve Pedrinho numa conversa por aplicativo, sem data.

 — Foto: Reprodução

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Em outro trecho, ele afirma:

– Vou amassar você. Eu acabo com tudo, mas eu mato você.

 — Foto: Reprodução

— Foto: Reprodução

 — Foto: Reprodução

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Os prints, publicados também pelo UOL, constam em uma ação em que Pedrinho acusa Amanda de agressão e perseguição e solicita medidas restritivas contra ela – quem foram concedidas a ele. O ge teve acesso aos autos desse processo, em que não foi decretado sigilo.

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Procurados, os representantes do jogador afirmaram que “o Pedro não agrediu ninguém e sim foi agredido. O processo corre em segredo de justiça e a defesa dele respeita essa ordem judicial. Há medida protetiva a seu favor de distanciamento, qualquer tipo de contato e vedação de divulgação dos fatos que ainda estão em investigação”.

Os advogados de Amanda e o São Paulo não se pronunciaram sobre o caso sob alegação de que o processo está em segredo de Justiça.

Amanda registrou um boletim de ocorrência contra Pedrinho em fevereiro, quando contou que foi agredida por ele durante uma discussão. Há um inquérito em andamento para investigar os supostos crimes e, nele, uma medida protetiva a favor de Amanda, proibindo o jogador de se aproximar dela ou de familiares ou de tentar qualquer tipo de contato.

Pedrinho participa de treino no São Paulo — Foto: São Paulo FC

Pedrinho participa de treino no São Paulo — Foto: São Paulo FC

No começo de abril, foi Pedrinho quem acusou Amanda de agressão e de perseguição. Ele aponta escoriações resultados da mesma briga e aponta que a garota passou a persegui-lo, inclusive através de mensagens por telefone de um “perfil fake”, o que é negado pelos advogados de Amanda. A Justiça também concedeu uma medida protetiva a ele, nos mesmos moldes da que foi dada à garota.

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A defesa de Amanda informou que solicitou à Justiça a prisão preventiva de Pedrinho após a determinação de que ele se mantivesse afastado dela.

De acordo com documentos anexados ao processo, Pedrinho teria circulado a residência de Amanda de carro, durante a noite, conforme mostram imagens de câmeras de segurança.

A Justiça, porém, rejeitou o pedido pois Pedrinho ainda não tinha sido intimado da proibição de se aproximar da ex-namorada.

Desde que o ge revelou as acusações contra o jogador, ele não participou mais de jogos pelo São Paulo. À época, o clube publicou nota em que dizia não aceitar agressões contra a mulher, mas que tomaria as medidas cabíveis “com o caso devidamente apurado”.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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