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Programa antártico brasileiro terá novo navio de pesquisa em 2025
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A Marinha assinou, na última semana, contrato para a construção de um novo navio de apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). A construção do Navio de Apoio Antártico (Napant) ficará a cargo da Polar 1 Construção Naval. A previsão é de que ele seja entregue até setembro de 2025.
O Napant será construído no estaleiro Jurong-Aracruz, que fica na cidade de Aracruz (ES). A nova embarcação substituirá o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, que foi construído na Noruega, em 1981, para expedições aos mares do Ártico e da Antártida, e passou a operar no Proantar em 1994.
O contrato assinado com a Polar 1 prevê a construção de um navio capaz de operar no verão e outono no continente antártico e de navegar em locais de formação de gelo mais recente.
Por isso, o navio deve ter um casco em formato específico e um cinturão reforçado de aço especial logo abaixo de sua linha d’água, segundo informações da Marinha brasileira.
O navio de apoio antártico passa cerca de seis meses por ano na Antártida, entre outubro e abril, retornando ao Brasil ao fim do “verão antártico”.
Entre suas funções estão levar suprimentos à Estação Antártica Comandante Ferraz (a base científica brasileira localizada na Ilha Rei George), apoiar os pesquisadores e realizar levantamentos oceanográficos no trajeto entre o Brasil e a ilha.
O Napant terá capacidade de abrigar uma tripulação de 92 pessoas, sendo 25 pesquisadores e autonomia para 70 dias. O Proantar foi criado em janeiro de 1982 para promover a pesquisa científica brasileira na região antártica.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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