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Protesto em São Gonçalo pede justiça por homem morto ao chegar em casa

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Manifestantes se reuniram na manhã de hoje (12) em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, para protestar por justiça no caso do assassinato de Durval Teófilo Filho, de 38 anos, que foi morto a tiros por um vizinho ao chegar no condomínio em que morava com a família, em 2 de fevereiro.

O ato contou a com a presença de familiares e amigos de Durval, que morava na cidade, a segunda mais populosa do estado do Rio de Janeiro. Os manifestantes levaram faixas e cartazes que pediam justiça e repudiavam o racismo e caminharam por ruas do centro da cidade fluminense. Muitos vestiram camisas com a foto de Durval, que era negro.

Entre as frases erguidas em protesto estavam pedidos de “Justiça para Durval!”, “Somos todos Durval”, “Basta de racismo”, “Racismo mata!” e “Parem de nos matar!”.

Os disparos que mataram Durval foram desferidos pelo sargento Aurélio Alves Bezerra, de 41 anos. Ele foi preso e alegou que confundiu o vizinho com um assaltante e atirou três vezes de dentro do seu automóvel. O caso chegou a ser registrado como homicídio culposo, sem a intenção de matar, mas o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu que o homicídio fosse considerado doloso, proposital, o que foi atendido pela Polícia Civil.

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O caso foi remetido para a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, que possui atribuição para instaurar um Tribunal de Júri. Durval deixou a mulher Luziane Teófilo e uma filha de 6 anos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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