Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Raiva mata três crianças em Bertópolis (MG)

Publicados

BRASIL

Três pessoas tiveram morte confirmada por raiva humana na área rural do município mineiro de Bertópolis. Há, ainda, de acordo com a Secretaria de de Saúde de Minas Gerais, um quarto caso suspeito aguardando a confirmação via exame laboratorial.

A primeira morte foi de um menino de 12 anos no dia 4 de abril. O segundo caso confirmado da doença foi de uma menina, também de 12 anos, notificado no dia 5 de abril. A confirmação laboratorial foi no dia 19.

No dia 13, a paciente teve piora clínica e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva, vindo a óbito no dia 29 de abril. “Ambos os casos estão relacionados a uma mordedura pelo mesmo morcego”, informou a secretaria.

A confirmação do terceiro caso suspeito foi no dia 26, em um menino de 5 anos que foi a óbito no dia 17 último, data em que a doença foi notificada.

“Apesar de o indivíduo estar sem sinais de mordedura ou arranhadura por morcego, optou-se por investigar o óbito como tal em função da proximidade geográfica das ocorrências e dos hábitos da comunidade”, detalhou a autoridade estadual de saúde. Uma investigação epidemiológica foi iniciada para identificar as circunstâncias do contágio.

Leia Também:  Luiz Marinho diz que sindicatos frágeis enfraquecem democracia

Caso suspeito

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, o caso suspeito foi notificado no dia 21 também na área rural de Bertópolis. “Trata-se de paciente do sexo feminino, 11 anos, que apresentou sintomas inespecíficos como febre e cefaleia [dor de cabeça] e, devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e encaminhada para o hospital de referência, onde foram coletadas amostras laboratoriais”. A paciente segue em leito clínico, estável e em observação.

Diante da situação, doses de vacinas antirrábicas foram enviadas à região, por meio da Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni. Até o dia 28, 982 pessoas das 1.037 da comunidade rural de Bertópolis já haviam sido vacinadas com a primeira dose da vacina contra a raiva humana.

“Outras 802 pessoas já tomaram a segunda dose, observando-se um intervalo de até sete dias. Na comunidade rural do município vizinho, Santa Helena de Minas, das 989 pessoas que residem no local, 593 foram vacinadas com a primeira dose”, informou a Secretaria de Saúde.

Leia Também:  Zé Celso é internado após incêndio atingir seu apartamento

Foram fornecidas também vacinas e soro antirrábico humano para a população exposta, bem como vacina antirrábica animal para vacinação de cães e gatos da zona rural.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Imperatriz Leopoldinense é a campeã do Grupo Especial no Rio

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Polícia Federal deflagra operação para investigar fraudes em Guarujá

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA