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Receita da Embraer teve alta de 15% em 2021

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A Embraer fechou o ano de 2021 com receita líquida de R$ 22,7 bilhões, 15% superior a registrada em 2020. Foram entregues pela companhia um total de 141 jatos, no ano passado: 48 aeronaves comerciais e 93 jatos executivos (62 leves e 31 médios). Os dados foram divulgados na noite de hoje (9) pela empresa.

De acordo com a Embraer, o setor de aviação comercial da companhia fechou 2021 com crescimento de receita de 23%, para R$ 7,1 bilhões, em razão do aumento nas entregas dos jatos E195-E2, bem como pelos preços mais altos. A aviação executiva alcançou receita de R$ 6,1 bilhões – crescimento de 9%, impulsionado pelo aumento das entregas.

A área de defesa e segurança sofreu queda de receita de 8%, para R$ 3,1 bilhões, tendo sido impactada principalmente pela negociação junto à Força Aérea Brasileira (FAB) em relação ao contrato do KC-390, na qual o número de aeronaves a serem entregues foi reduzido de 28 para 22 unidades.

Já a área de serviços e suporte apresentou crescimento de 29% em sua receita em 2021, atingindo R$ 6,1 bilhões. Segundo a Embraer, a elevação deverá se estender à medida que as operações das companhias aéreas continuem a se recuperar do pico da pandemia em 2020.

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De acordo com o balanço divulgado, a empresa encerrou o 2021 com uma dívida líquida de R$ 7,7 bilhões, ante R$ 8,8 bilhões ao final de 2020. Já os pedidos firmes em carteira, ao final de 2021, eram, na aviação comercial, de US$ 9,0 bilhões; na aviação executiva, de US$ 2,9 bilhões; em defesa e segurança, de US$ 2,7 bilhões; e em serviços & suporte, de US$ 2,4 bilhões.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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