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Reforma na Casa Mário de Andrade termina no primeiro semestre de 2023

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As obras de ampliação e readequação do Museu Casa Mário de Andrade, que começaram neste mês de setembro, deverão ser concluídas no primeiro semestre do ano que vem. Localizado na região da Barra Funda,  zona oeste da capital paulista, o museu foi endereço do escritor modernista Mário de Andrade, que se mudou com a família para essa casa na Rua Lopes Chaves, em 1921.

A construção, projetada por Oscar Americano, em realidade, é composta por três sobrados geminados, todos pertencentes à família do escritor. O primeiro, que abriga o museu, era o de sua mãe, Maria Luiza. O do meio era destinado ao irmão mais velho, Carlos. E o último seria a residência do próprio Mário, quando ele se casasse. No entanto, Mário acabou não saindo da casa da mãe e viveu nessa residência até a sua morte, em 1945.

Com a reforma, as duas residências ao lado serão incorporadas ao museu que, com isso, praticamente dobrará de tamanho, passando de 416 metros quadrados para 782 metros quadrados.

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Entre as melhorias previstas no local estão a instalação e construção de mais espaços expositivos, um espaço de convivência com café e loja e um auditório com capacidade para 78 pessoas. O museu também será readequado para ser todo acessível, com inclusão de piso tátil, rampas de acesso, elevador e uso de recursos audiovisuais. O governo paulista aplicou no projeto R$ 8,5 milhões – R$ 1,12 milhão para aquisição dos dois imóveis e R$ 7,83 milhões para obras e equipamentos.

Durante o período das obras, as atividades do museu serão realizadas no anexo da Casa Guilherme de Almeida, no bairro do Pacaembu, que também integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado de São Paulo, da qual a Casa Mário de Andrade também faz parte.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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