BRASIL
Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de setembro
BRASIL
Setembro foi marcado pelo fim de uma era: o reinado da rainha Elisabeth II. A monarca mais longeva à frente do trono britânico faleceu, no dia 8, aos 96 anos. Sua morte pôs fim a um reinado de 70 anos.
No dia seguinte, o sucessor da rainha, o agora Rei Charles III foi aplaudido e apertou a mão de alguns súditos. No dia 10, Charles foi proclamado rei.
Uma verdadeira operação foi acionada para os dias que se seguiram ao falecimento da monarca. No dia 13, o corpo de Elizabeth II saiu da Catedral de Santo Egídio em Edimburgo, na Escócia, para o Palácio de Buckingham, em Londres. Cerca de 250 mil pessoas deram adeus à rainha em um velório que começou no dia 15 e foi até o dia 19. O funeral foi no dia 19 e reuniu líderes de todo o planeta.
Ouça na Radioagência Nacional
Guerra na Ucrânia
Em mais uma escalada de tensão na guerra entre Ucrânia e Rússia, Moscou anuncia a realização de consultas populares ou referendos em regiões separatistas da Ucrânia.
No dia 23, as consultas sobre a integração à Rússia começaram nas regiões ucranianas de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhia, a despeito de críticas da comunidade internacional.
No dia 30, o presidente russo Vladimir Putin anunciou formalmente a anexação. Em resposta, os Estados Unidos impuseram, no mesmo dia, sanções abrangentes visando centenas de pessoas e empresas, incluindo aquelas do complexo militar industrial da Rússia e membros do Legislativo.
Assista na TV Brasil
ONU
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a ser inteiramente presencial. A Assembleia Geral foi aberta no dia 12, quando assumiu o novo presidente do órgão, o húngaro Csaba Kőrösi, em substituição a Abdulla Shahid, das Maldivas. O foco do evento foi a discussão sobre educação, desenvolvimento sustentável e respeito às minorias.
No Brasil
No cenário nacional, os candidatos à Presidência da República fizeram campanha eleitoral por todo país. No primeiro dia do mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, o registro de candidatura de Roberto Jefferson, presidente do PTB, à Presidência. Quem concorreu em seu lugar foi o vice da chapa, Padre Kelmon, que teve o registro deferido.
Na mesma data, o TSE anunciou a criação de um núcleo de inteligência para combater a violência política nas eleições de outubro.
No dia 2, quatro anos após o incêndio que destruiu grande parte do acervo e do edifício do Museu Nacional, a fachada principal da sede foi inteiramente restaurada e apresentada. O público pôde, pela primeira vez desde a tragédia, se aproximar do edifício. O cronograma de obras segue até 2027, quando a reforma deverá ser concluída e museu completamente reaberto.
As comemorações do Bicentenário da Independência começaram antes do 7 de Setembro.
O desfile em comemoração ao Bicentenário reuniu multidão na Esplanada. Sob os olhares e aplausos de milhares de pessoas, tropas das Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros Militar desfilaram na manhã após um hiato de dois anos devido à pandemia de covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro foi questionado pelo uso do evento na sua campanha eleitoral à reeleição. No dia 13, o TSE decidiu manter a decisão individual do ministro Benedito Gonçalves que vetou o uso de imagens das celebrações do 7 de setembro na propaganda eleitoral do candidato do PL.
Também no dia 7, o Grito dos Excluídos promoveu a sua 28ª edição, sob o lema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”, com manifestações em 51 cidades de 25 estados. Organizado por movimentos populares e urbanos, centrais sindicais e pastorais da Igreja Católica, o evento teve como reivindicações trabalho, moradia, terra, comida e democracia.
Após nove anos fechado e celebrando o bicentenário da Independência do Brasil, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, em São Paulo, reabriu ao público no dia 8. Além de restaurado, modernizado e acessível, ele aposta também na pluralidade e em uma discussão crítica sobre as obras.
STF
No dia 12, a ministra Rosa Weber tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), tornando-se a terceira mulher a ocupar o cargo na história da Corte. Ela sucedeu o ministro Luiz Fux, que completou mandato de dois anos.
No discurso de posse, Rosa Weber defendeu o Estado Democrático de Direito e o cumprimento da Constituição.
Assista na TV Brasil:
Cultura
Nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro ocorreu o festival Rock in Rio. A programação incluiu estrelas internacionais como Justin Bieber, Guns n’ Roses, Coldplay e Dua Lipa, além de grandes nomes nacionais como Gilberto Gil, Ludmilla, Iza, Ivete Sangalo e Racionais. O festival injetou mais de R$ 2,2 bilhões na economia do Rio de Janeiro. O número de turistas atraídos pelo evento ultrapassou 500 mil pessoas.
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Luto no cinema
No dia 13, a morte do cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, aos 91 anos, teve destaque no noticiário internacional. Pioneiro do movimento Nouvelle Vague, ele foi um dos principais nomes do cinema desde a estreia em longas-metragens com O Acossado, em 1960. Godard foi autor de obras influentes sobre várias gerações de realizadores como O Desprezo (1963), com Brigitte Bardot, Bando à Parte (1964), Pedro, o Louco (1965) ou os mais recentes Filme Socialismo (2010) e Adeus à Linguagem (2014).
Edição: Claudia Felczak/Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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