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Ricardo Cavaliere toma posse na Academia Brasileira de Letras

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O escritor e filólogo, Ricardo Cavaliere, tomou posse na noite desta sexta-feira (18), na cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no lugar da escritora Cleonice Berardinelli, que morreu em janeiro deste ano, aos 106 anos.

Eleito em abril, Cavaliere é graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem mestrado e doutorado em Língua Portuguesa, também pela UFRJ. É professor aposentado da Universidade Federal Fluminense. Ele ainda atua no programa de pós-graduação em Estudos de Linguagem. também membro da Academia Brasileira de Filologia. 

O filólogo tem experiência na área de Letras e Linguística, focado em descrição do português e na historiografia dos estudos gramaticais. É autor de mais de cem trabalhos acadêmicos.

Ao assumir a cadeira na ABL, Cavaliere disse que vai “procurar honrar o voto que me foi concedido para estar aqui agora e dar seguimento a esse trabalho que os nossos filólogos do passado começaram tão bem e o fizeram de maneira tão qualificada”.

Cavaliere é autor das seguintes obras: Fonologia e morfologia na gramática científica brasileira (2000), Pontos essenciais em fonética e fonologia (2005), Palavras denotativas e termos afins: uma visão argumentativa (2009), A gramática no Brasil: ideias, percursos e parâmetros (2014) e História da gramática no Brasil: séculos XVI a XIX (2022).

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Dentre as comendas recebidas, destacam-se o título de Grande Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura (2008), a Medalha do Mérito Filológico da Academia Brasileira de Filologia (2018) e o Prêmio Celso Cunha da União Brasileira de Escritores (2015).

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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