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Rio: Conselho de Ética ouve assessor de vereador Gabriel Monteiro
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Mais duas testemunhas de defesa do vereador Gabriel Monteiro (PL), investigado por quebra do decoro parlamentar, foram ouvidas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Prestaram depoimentos, nesta terça-feira (14), Miquéias Arcênio, ex-policial militar e ex-assessor do vereador, e Rafael Murmura, consultor de marketing de Gabriel Monteiro.
O vereador Alexandre Isquierdo (União), presidente do conselho, avaliou que os depoimentos não acrescentaram muito. “É natural, são testemunhas de defesa para falar muito bem da relação que eles têm com o vereador Gabriel Monteiro até hoje e na tentativa de inviabilizar e tirar todo o crédito das testemunhas”, disse o parlamentar.
O relator do caso, vereador Chico Alencar (PSOL), disse que a previsão era terminar o relatório antes do recesso parlamentar em julho. No entanto, o feriado e a inclusão de mais testemunhas, a pedido da defesa do vereador, provocaram a prorrogação das investigações por mais 15 dias.
No dia 21, serão ouvidos o delegado da 42ª Delegacia de Polícia, Luis Maurício Armond Campos, e Pablo Foligno, policial militar que participou do vídeo com a pessoa em situação de rua. Para finalizar, Gabriel Monteiro será ouvido no dia 23 de junho.
Os advogados do vereador, Sandro Figueiredo e Pedro Henrique Santos, afirmaram que os fatos narrados pelo funcionário Rafael Murmura foram essenciais para contrariar as denúncias feitas por ex-assessores arrolados na acusação. Além de reafirmar em depoimento que recebeu proposta de suborno no valor de R$ 600 mil do ex-assessor Vinícius Hayden, morto em acidente de carro, para forjar provas contra o vereador, Rafael contou que estava na gravação em que o parlamentar fez com uma criança no salão de beleza e não viu nada que comprometesse sua conduta.
De acordo com a 110ª DP (Teresópolis), a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) concluiu que não foram constatadas irregularidades no automóvel em que Hayden se acidentou. As investigações continuam para esclarecer todos os fatos.
Edição: Fábio Massalli


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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