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Rio de Janeiro recebe festival de cinema do terror

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Começou hoje (30) e termina amanhã (1°) o festival Hell de Janeiro de cinema internacional de terror. O evento completa dez anos de existência e ocorre no Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, em Botafogo, zona sul da cidade.

Neste ano e, para comemorar os 10 anos, o evento apresentará ao público a Mostra Internacional de Animação Sombria para Adultos – Animaldiçoados, o Festival Internacional de Cinema de Terror, a feira Artists’ Hell Alley e a palestra Uma história da literatura de horror no Brasil.

A entrada para a sala de exposição é franca, mas o público tem que retirar o ingresso pela internet. Para as sessões de filmes, o ingresso custa R$ 3.

O festival nasceu como uma mostra de animação internacional de terror chamada Animaldiçoados e, em 2019, começou a receber filmes de ficção e documentário experimental, passando a chamar Hell de Janeiro. O Animaldiçoados faz parte da programação e reúne as melhores animações brasileiras e internacionais de terror.

Festival

Cerca de 60 filmes, a maioria curtas-metragens, participam do Festival Internacional de Cinema de Terror, incluindo o longa francês Super Z, que faz sua estreia no evento. As sessões de cinema começam às 14h30 e vão até as 20h. Hoje, serão quatro sessões, no total. Amanhã, serão três sessões de filmes mais a palestra.

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Um júri técnico já selecionou os melhores curtas da décima edição do Hell de Janeiro nas categorias carioca, nacional, internacional e animação. “São quatro prêmios principais e as menções honrosas”, disse o diretor e curador do evento, Alexander Vinicius de Mello. A cerimônia de premiação acontecerá amanhã, às 19h30, durante a última sessão de cinema do festival.

Os vencedores receberão R$ 6 mil cada em locação de equipamentos para produção do próximo filme. Já o Centro Técnico Audiovisual (CTAv) oferecerá uma transcrição do filme para o melhor curta carioca. “São serviços de finalização de cinema “, explicou o curador.

Artistas

Na feira Artist’s Hell Alley, 30 artistas apresentarão histórias em quadrinhos, literatura, ilustrações, esculturas e pinturas. “São várias artes e todas voltadas para o terror. São artistas independentes e eles mesmos vão fazer a venda dos produtos que estão expondo, não só das artes, mas também bottons e brindes relacionados à arte deles”, conta o diretor.

A palestra Uma história da literatura de horror no Brasil será amanhã (1º), às 14h20. O palestrante é o escritor e roteirista Oscar Nestarez, que apresentará histórias assustadoras no país, destacando características e obras fundamentais dessa tradição.

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O Instituto Cervantes do Rio de Janeiro fica na Rua Visconde de Ouro Preto 62, Botafogo. A programação completa do festival pode ser acessada aqui. (Alana Gandra)

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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