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Rio entra estágio de mobilização com chuva e rajadas de vento forte

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As rajadas de vento e a chuva que atingiram os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido a um ciclone extratropical, chegaram nesta terça-feira (5) ao Rio de Janeiro. A estação meteorológica da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, registrou entre as 15h e as 16h de hoje, vento forte, com 55,5 quilômetros por hora (km/h). Já a estação do Forte de Copacabana, registrou rajadas de vento mais fortes que atingiram, 59,8km/h.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais forte são os ventos causados pelos ciclones.

Estágio de Mobilização

O município do Rio entrou em estágio de mobilização  2 às 12h20 deste terça-feira devido ao registro de chuva entre 5,1 e 20 milímetros/h em duas estações meteorológicas. O nível de mobilização adotado hoje é o segundo em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. Há possibilidade de nova mudança de estágio, devido a núcleos de chuva e outros fatores.

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De acordo com o Sistema Alerta Rio, núcleos de chuva atuam na zona norte da cidade e se deslocam em direção à Baía de Guanabara, se afastando para o oceano.

Alerta de cheias

O Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem a finalidade de informar as autoridades e a população sobre a possibilidade de chuvas intensas e de cheias dos rios que cortam o estado do Rio. O Rio Quitandinha, que atravessa o centro da cidade de Petrópolis, está subindo o nível acima do normal e pode transbordar nas próximas horas. Ano passado, a cidade serrana sofreu temporais que levaram mais de 200 pessoas à morte.

Há também alerta de cheias para os rios que cortam as cidades de Maricá, Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Teresópolis, Macaé e Rio das Ostras.

Previsão

Para esta quarta-feira (6), a previsão para o estado é de chuva fraca a moderada a qualquer hora do dia. A temperatura oscilará entre a mínima de 16ºC e a máxima de 23ºC.

Já para o dia seguinte (7), feriado de 7 de setembro, a previsão é de chuva fraca durante a madrugada e o período da manhã. Os ventos estarão fracos e a temperatura entra em elevação. A mínima ficará em 16ºC e a máxima em torno dos 27ºC.

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Na sexta-feira e no sábado, o sol volta a aparecer e a temperatura máxima chega aos 30°C. Não há previsão de chuva.

Alerta aos navegantes

A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no site do Centro de Hidrografia e Navegação.

A Marinha pede aos navegantes que consultem essas informações antes de irem para o mar. O alerta deve ser seguido à risca também pelas comunidades de pesca, esporte e recreação.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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