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Rio inicia obras do Porto Maravalley, um hub de tecnologia

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A prefeitura do Rio apresentou hoje (17) o projeto Pomar – Porto Maravalley -, hub (concentrador) de educação e tecnologia, localizado no Porto Maravilha, região central da cidade. Com cerca de 10 mil m², o espaço receberá o primeiro curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), além de reunir startups (modelos de negócios), investidores e corporações de tecnologia.

Financiado em parceria com a iniciativa privada, o projeto vai transformar a região portuária no mais novo polo tecnológico da cidade, segundo a prefeitura. A iniciativa prevê investimento público de R$ 30 milhões em obras. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2023, quando uma associação de empresas passará a ser responsável por gerir e manter o empreendimento.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, e do diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, deu início às obras do galpão. Segundo Paes, o Porto Maravalley é um passo fundamental no desenvolvimento da vocação econômica da cidade.

“Não tenho dúvida nenhuma que será um marco no desenvolvimento da cidade e que também vai consolidar, sob o ponto de vista urbano, o papel da região portuária com muitos lançamentos imobiliários e empreendimentos. Podem ter certeza de que, daqui a cinco, dez anos, vamos passar e observar que aqui surgiu um dos maiores centros de conhecimento do nosso país, que é esse hub do Porto Maravalley”, afirmou o prefeito.

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Como será o Impa Tech

O Impa Tech será a primeira graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, hoje focado em mestrado e doutorado. O bacharelado em Matemática Aplicada vai conectar a educação básica e a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) com a pós-graduação. Segundo a prefeitura, a iniciativa vai consolidar o vínculo do Impa com o setor produtivo, respondendo a uma necessidade estratégica nacional.

O curso de excelência em quatro anos terá uma proposta acadêmica inovadora, única no país, com ênfase em Matemática, Ciência da Computação, Ciência de Dados e Física integradas entre si. A abordagem “mão na massa” estimulará o engajamento dos estudantes nas atividades, por meio de estágios e projetos industriais.

A seleção dos alunos mais talentosos do Brasil será feita com base na Obmep e em olimpíadas do conhecimento. Os 100 novos estudantes por ano terão alojamento e bolsas de estudo para viver no Rio de Janeiro.

Para o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a proposta é oferecer uma graduação em Matemática para tecnologia e inovação, cujo objetivo é formar pessoas altamente qualificadas para integração com a indústria e parceiros do setor de inovação.

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“A seleção dos alunos vai ser baseada na Obmep, que reúne escolas públicas, o que também ajuda muito a ter um grupo diverso de estudantes vindos de todas as regiões do Brasil, com uma penetração social muito grande”, finalizou Viana.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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