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Rio Innovation Week estima geração de R$ 1 bi em novos negócios

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A segunda edição do Rio Innovation Week deve contribuir para a movimentação de R$ 1 bilhão entre negócios firmados durante o evento e outras em andamento, segundo balanço divulgado pelos organizadores. Ao longo de quatro dias, cerca de 125 mil pessoas circularam pelo Pier Mauá, no centro do Rio de Janeiro.

O evento, que terminou ontem (11), tem como objetivo preparar os participantes para o futuro e os impactos da tecnologia na transformação dos negócios, dos esportes e da sociedade. A programação contou com mais de 900 palestras, distribuídas em 27 conferências. Além disso, 200 expositores apresentaram seus trabalhos de inovação e tecnologia.

Uma das presenças mais aguardadas, o cineasta norte-americano Spike Lee participou ontem (11) do painel “O Poder da Criatividade”. Ele falou sobre sua experiência profissional e sobre o processo criativo. A questão racial, elemento central em sua filmografia, também entrou na pauta.

Entre outros nomes internacionais, também estiveram presentes ao longo do evento o músico inglês Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden; o engenheiro norte-americano Aaron Ross, autor do best-seller Receita Previsível; e o também norte-americano Steve Forbes, presidente e editor-chefe da revista Forbes. A relação entre esporte e inovação foi debatida pelos atletas brasileiros Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz, ambos campeões olímpicos.

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A segunda edição também deu visibilidade a novos segmentos, como o LawTech, que reflete o crescimento de novas tecnologias e soluções no campo do Direito. Os impactos do streaming, criptomoeda, economia criativa e energia limpa foram outros temas que mobilizaram a atenção dos participantes. Uma terceira edição já está prevista para o segundo semestre de 2023.

Edição: Fernanda Cruz

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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