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Rio: PM segue com policiamento reforçado na comunidade Bateau Mouche
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A Polícia Militar permanece com o policiamento reforçado na base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, zona oeste do Rio, por causa do ataque de criminosos na madrugada de sábado (24), com paus e tijolos, além de atirarem coquetéis molotov contra uma patrulha da PM e contra a base da UPP, que ficou com a frente e uma parte da unidade destruída pelo fogo.
O lugar tem sido palco há vários meses de confronto entre traficantes de drogas e milicianos que lutam pelo domínio do controle dos pontos de venda de drogas na região. Nesse ataque à base da UPP, os militares de plantão chegaram a ficar encurralados e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para controlar a situação. A menos de um mês, o sargento do Bope, Ângelo Rodrigues de Azevedo morreu com um tiro de fuzil na cabeça, quando participava de uma operação para localizar e prender os criminosos escondidos na área de mata fechada no alto da comunidade.
A situação no local piorou ainda mais porque um morador da comunidade, Jean de Menezes Fernandes, foi atingido por um tiro de raspão na cabeça. A vítima foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul da cidade, e seu estado de saúde é considerado estável.
A viatura parcialmente destruída pelo fogo foi retirada do local para reparos. No mesmo dia, o carro blindado do Bope, conhecido como caveirão, também foi atacado a pedradas e pedaços de paus, mas não sofreu avarias, devido ao reforço na lataria.
O reforço no policiamento é feito por homens do batalhão de Jacarepaguá, responsável pelo policiamento na região e pelo Batalhão de Choque da corporação.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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