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Rio: Porto da Pedra vence a Série Ouro com enredo sobre a Amazônia
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A Unidos do Porto da Pedra, escola de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, é a campeã da Série Ouro de 2023 e retornará ao Grupo Especial, após 10 anos no grupo de acesso. O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Mario Quintaes trouxe para o Sambódromo da Marquês de Sapucaí o enredo A invenção da Amazônia, baseado no livro A Jangada, de Júlio Verne, através do imaginário humano e inspirado pelo poder inventivo e criativo do escritor, celebra no carnaval de 2023 os contadores de história da Amazônia. O carnavalesco mostrou no desfile a exuberância da floresta e fez um apelo pela sua preservação.
A escola contratou o intérprete Nêgo, irmão do puxador Neguinho da Beija-Flor, que já passou por diversas escolas do Grupo Especial e valorizou o samba da escola na avenida. O luxo das fantasias e a descrição do enredo mostrando a gigantesca extensão do Rio Amazonas deram o título a escola vermelha e branca de São Gonçalo.
A Unidos do Porto da Pedra obteve a nota total de 269,7 pontos. A segunda colocada foi a Unidos de Padre Miguel, com 2 décimos de diferença, com 269,5 pontos. O terceiro lugar ficou com a escola Inocentes de Belford Roxo, com 269,4 pontos.
Escolas tradicionais como a União da Ilha do Governador, São Clemente e Estácio de Sá, que já estiveram por vários anos na elite do carnaval carioca não conseguiram voltar ao Grupo Especial.
Das 15 escolas que se apresentaram na Série Ouro, as duas últimas colocadas foram a Lins Imperial e a União de Jacarepaguá, rebaixadas para a Série Prata.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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