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Rio recebe competição de ciclismo do Tour de France

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O Rio de Janeiro receberá neste fim de semana evento de ciclismo que vai percorrer pontos turísticos e trechos pedalados por ciclistas olímpicos nos Jogos de 2016. O L’Étape Rio tem a chancela da tradicional competição Tour de France e terá provas de 46 e 102 quilômetros. 

Apesar de as provas serem disputadas só no domingo (26) de manhã, a promoção começa hoje (23) na Marina da Glória, onde haverá exposições de patrocinadores, marcas oficiais e parceiras do esporte. 

No domingo, às 7h, a competição terá início na Marina da Glória e vai percorrer o Aterro do Flamengo na direção da orla, passando também pelas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon. 

Percurso

O trajeto continua em direção ao Jardim Botânico, de onde começará a subir a Floresta da Tijuca pela Vista Chinesa. Os participantes da corrida mais longa ainda precisarão fazer o caminho de volta, enfrentando uma variação total de altitude que passa de mil metros. A premiação dos vencedores está marcada para 13h.

A primeira edição do L’Étape Brasil Santander by Tour de France foi em 2015, na cidade de Cunha (SP). Desde 2018, a prova é realizada em Campos do Jordão (SP), e, no ano passado, chegou também ao Rio de Janeiro. 

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A oitava edição da prova no interior de São Paulo será realizada entre os dias 23 e 25 de setembro, em Campos do Jordão (SP).

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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