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Rio registra 70% da chuva esperada para fevereiro em menos de 24 horas

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O Sistema Alerta Rio registrou, em menos de 24 horas, na cidade do Rio de Janeiro, 70% da chuva esperada para todo o mês de fevereiro. A análise tomou como base as 33 estações do sistema. Entre 1997 e 2022, foram registrados, em média, no mês de fevereiro, 120,4 milímetros (mm)em toda a cidade. Nesta terça-feira(7), em cinco horas, choveu 81,2mm, que correspondem a 70% da chuva esperada para o mês inteiro.

Os pluviômetros instalados nos bairros do Méier, Penha, São Cristóvão, Saúde e Laranjeiras tiveram chuva acima da média esperada para as respectivas estações em todo mês, segundo dados analisados entre 1997 e 2022.

O bairro do Méier, na zona norte, teve 48,9% de chuva acima da média esperada para a estação do ano, que é de 105,7mm.

Em São Cristóvão choveu 33,8% acima da média. De acordo com o Alerta Rio, foram registrados 135 mm contra 100,9 mm. Na Penha choveu 20,2% acima do esperado para o mês, isto é, a estação registrou 122,8 mm enquanto a média é de 102,2 mm.

Na Saúde choveu 18,5% acima da média prevista para o mês, tendo sido registrados 123,4 mm, quando a média para a estação é de 104,1 mm. Já em Laranjeiras choveu 3,5% acima da média. Foram 108,8 mm registrados contra 105,1mm.

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De acordo com a meteorologista chefe do Alerta Rio, Raquel Franco, “tem previsão de chuva que pode vir com intensidade moderada durante a tarde e noite, sendo pontualmente forte. Mas não comparada ao dia de ontem, que teve chuva forte a muito forte em vários pontos da cidade.”

O Centro de Operações Rio (COR) lembra que o município do Rio segue em estágio de mobilização desde 1h30 da madrugada desta quarta-feira (8). Antes, a cidade chegou a ficar em estágio de alerta.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, a previsão é de pancadas de chuva, com intensidade moderada a forte, acompanhadas de raios e rajadas de ventos moderados até o período da tarde. A partir da noite, a previsão passa a ser de chuva fraca a moderada em pontos isolados.

Remoção

Depois das chuvas, os agentes da Ordem Pública removeram 39 veículos parados nas ruas e levados para locais seguros, desobstruindo as vias e dando fluidez no trânsito. Muitos dos veículos  estavam enguiçados ou caídos em buracos e crateras que se abriram nas ruas da cidade.

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A equipe do Rio+Seguro também ajudou na retirada de um veículo, com duas pessoas, que tinha caído em uma cratera na Rua Aires Saldanha, no bairro de Copacabana. O carro foi amarrado ao da guarnição e puxado para fora evitando um acidente maior.

“Enfrentamos um desafio diante das chuvas que fizeram com que a cidade entrasse em estágio de alerta e, por isso mesmo, intensificamos os trabalhos das equipes operacionais de rua. Além do time técnico da Defesa Civil com as vistorias das ocorrências, também acionamos os guardas municipais, principalmente os agentes que trabalham no trânsito para proporcionar maior fluidez aos veículos, e também os operadores dos reboques. Foi fundamental para a cidade amanhecer sem nenhum tipo de impedimento causado por veículos enguiçados. Foi uma ação operacional importante e seguimos nas ruas trabalhando para que a cidade funcione no seu estágio de normalidade”, afirmou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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