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Rio registra aumento de 66% no volume de chuva em fevereiro
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A cidade do Rio de Janeiro registrou aumento de 66% no volume de chuva neste mês de fevereiro. É o que revelam dados do Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura carioca. Foram registrados entre os dias 1º de fevereiro e a madrugada desta quarta-feira (22) 200 milímetros (mm) de chuva na capital fluminense, contra média do acumulado de chuvas para o mês de 120 mm. Duzentos milímetros de chuva correspondem a 200 litros por metro quadrado.
O meteorologista do Alerta Rio Anselmo Pontes disse que esse volume acima da média se deve à atuação dos sistemas típicos de verão, com áreas de instabilidades, passagens de frentes frias e formação de sistemas de baixa pressão no litoral do estado. Essas características, associadas ao calor e à alta disponibilidade de umidade, típica desse período, intensificam as pancadas de chuva sobre a cidade do Rio de Janeiro, originando tais acumulados acima da média, disse Pontes.
Para esta Quarta-Feira de Cinzas, ainda há previsão de chuva. O dia terá céu parcialmente nublado a nublado, com previsão de pancadas de chuva de intensidade moderada a forte no período da tarde.
O Alerta Rio foi criado em 25 de setembro de 1996 e, desde então, emite boletins de alertas aos órgãos da prefeitura envolvidos na mitigação dos danos causados por fortes chuvas. Por intermédio do Centro de Operações Rio, a população e a imprensa recebem, em tempo real, previsões atualizadas quatro vezes ao dia. O Alerta Rio conta também com um radar meteorológico para acompanhar o surgimento e deslocamento de núcleos de chuva.
Todas as informações sobre as condições do tempo podem ser conferidas, em tempo real, no perfil do Centro de Operações Rio no twitter e no aplicativo COR.Rio, versões iOS e Android.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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