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Rio tem ato em solidariedade ao povo palestino
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Movimentos populares, coletivos de trabalhadores e representantes de partidos políticos fizeram nesta quinta-feira (19) na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, um ato em defesa do povo palestino. O protesto foi convocado pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino.
Nos cartazes e discursos, críticas à forma como o governo de Israel tem atuado no conflito contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. Segundo os manifestantes, existe um massacre e um “processo de limpeza étnica” contra os palestinos. Nas falas, a preocupação era reforçar que o protesto não era antissemita, mas de condenação aos ataques militares de Israel e de defesa da criação de um Estado palestino independente.
“O ato é para denunciar o que Israel faz há décadas contra os palestinos e pedir o fim da ocupação sionista”, disse Badra El Cheikh, do Sanaúd – Juventude Palestina, um dos grupos que liderou o protesto. “Somos solidários, porque a causa palestina é de todos. Não no sentido de ser uma causa romantizada, mas de representar um povo oprimido, assim como o povo pobre e trabalhador é oprimido no Brasil e no mundo”.
O capítulo mais recente do histórico conflito foi o ataque do grupo islâmico Hamas contra comunidades israelenses próximas à Gaza no dia 7 de outubro. O grupo invadiu uma festa e assassinou centenas de pessoas, levando outras como reféns. Israel, por sua vez, iniciou um bombardeio ao território palestino controlado pelo grupo islâmico, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, o grupo palestino matou cerca de 1.300 israelenses, entre civis e militares. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 3.785 palestinos morreram vítimas dos bombardeios de Israel.
Ato pró-Israel
No domingo passado (15), a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), organizou um ato em defesa de Israel na praia de Copacabana, zona sul da cidade. Os manifestantes carregaram bandeiras e fotos de pessoas sequestradas pelo grupo islâmico Hamas e pediram a libertação dos reféns. O presidente da Fierj, Alberto David Klein, disse que o objetivo do protesto era condenar o terror e apoiar a existência do Estado de Israel.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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