BRASIL
Rodovias federais no Rio amanheceram sem bloqueios
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Apesar de ainda haver pontos de concentração de grupos contrários ao resultado das eleições nas rodovias federais no estado do Rio de Janeiro, as vias amanheceram sem bloqueios na manhã de hoje (2), segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com balanço divulgado às 7h, na BR-116, Via Dutra, manifestantes instalavam faixas em passarelas e viadutos do km 168 ao 190. Em Itatiaia e Barra Mansa, havia pontos de concentração ao longo da via, mas sem prejuízo ao fluxo de veículos.
Já na BR-101, o grupo inconformado com o resultado da eleição se juntou dentro do trevo da entrada de Paraty, o que não causa interdição no trânsito, segundo a PRF.
O cenário representa uma mudança em relação ao balanço das 20h de ontem (1), quando ainda havia bloqueios na Vi Dutra e na BR-465 (antiga Estrada Rio-São Paulo).
Rodoviária
Os bloqueios impactaram o fluxo de passageiros na rodoviária do Rio de Janeiro desde 31 de outubro, e a estimativa do terminal é que 10 mil pessoas tenham deixado de embarcar até a madrugada de hoje (2).
Nesta manhã, todas as empresas de ônibus retomaram suas operações e a oferta de passagens para todos os destinos partindo da capital fluminense.
Segundo a Rodoviária do Rio, a movimentação no terminal segue tranquila e mantém-se a recomendação para que os passageiros com viagens compradas ou que desejam remarcar suas partidas procurem as respectivas empresas de ônibus para os esclarecimentos.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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