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Samba com as mãos: enredo de escolas de SP é traduzido para Libras

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Os 22 sambas-enredo das escolas do carnaval paulistano serão disponibilizados na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A primeira tradução divulgada foi a da atual campeã do grupo especial, a Mancha Verde. A 7ª edição do Samba com as Mãos é uma parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP). 

Os vídeos serão lançados na ordem dos desfiles no Sambódromo do Anhembi, que ocorrem nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro. A proposta é que, até o início do carnaval, todos os conteúdos estejam disponíveis para a comunidade surda. A novidade deste ano é a inclusão dos sambas das escolas do Grupo de Acesso 1.

Antes da gravação, há a fase de pesquisa e interpretação. Segundo a secretaria, o estudo é necessário, pois muitas letras usam palavras de origem africana e ditos populares, o que exige um trabalho conjunto do tradutor com o autor da música para preservação do contexto. Pessoas surdas acompanham todo o projeto.

Confira abaixo a data e ordem dos desfiles:

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Grupo Especial

17 de fevereiro, sexta-feira:

• Independente Tricolor;

• Acadêmicos do Tatuapé;

• Barroca Zona Sul;

• Unidos de Vila Maria;

• Rosas de Ouro;

• Tom Maior;

• Gaviões da Fiel.

18 de fevereiro, sábado

• Estrela do Terceiro Milênio;

• Acadêmicos do Tucuruvi;

• Mancha Verde;

• Império de Casa Verde;

• Mocidade Alegre;

• Águia de Ouro;

• Dragões da Real.

Grupo de Acesso I

19 de fevereiro, domingo

• Nenê de Vila Matilde;

• X-9 Paulistana;

• Camisa Verde e Branca;

• Vai-Vai;

• Morro da Casa Verde;

• Colorado do Brás;

• Pérola Negra;

• Mocidade Unida da Mooca.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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