Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Samba de terreiro abre a série Saraus Cariocas, no Rio

Publicados

BRASIL

Começou hoje (30), no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, a série Saraus Cariocas, promovida pela Secretaria de Governo e Integridade Pública da prefeitura.

Na última quinta-feira do mês, sempre às 12h30, nomes consagrados da música brasileira se encontrarão no auditório do Arquivo para tocar, cantar e bater um papo informal com o público. 

Cada encontro terá como tema um gênero musical ligado ao Rio de Janeiro. 

Na estreia, a estrela foi o samba de terreiro, com os músicos Cláudio Jorge e Augusto Martins. Cláudio Jorge é violonista e foi parceiro do cantor e compositor Ismael Silva quando jovem, um dos fundadores da primeira Escola de Samba do Brasil, a Deixa Falar. Já Augusto Martins é cantor e compositor de música popular brasileira e se juntou ao amigo em uma dupla que sabe detalhes interessantes sobre a história do samba de terreiro.

Outros gêneros musicais cariocas, como jongo, choro, gafieira, serão tema dos próximos encontros, ao longo deste segundo semestre. Cada Sarau Carioca tem duração de 60 minutos. A entrada é franca, sujeita à lotação do auditório de 126 lugares, por ordem de chegada. Os Saraus serão gravados e ficarão disponíveis posteriormente no canal do YouTube do Arquivo Geral da Cidade.

Leia Também:  Internet 5G está presente de mais de 80 cidades do país

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Internet 5G está presente de mais de 80 cidades do país

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Empresas gaúchas podem aderir a programa de apoio financeiro

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA