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Sambódromo de São Paulo recebe desfile de 7 de setembro

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O tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro, no Sambódromo do Anhembi em São Paulo, contou com a presença de 9 mil integrantes da Marinha, do Exército, e da Aeronáutica, das forças de segurança estadual e municipal e entidades civis. Sem hasteamento da bandeira nacional, o desfile transcorreu sem chuva e sem arquibancadas lotadas.

O evento começou pela revista às tropas, realizada na Avenida Olavo Fontoura, pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito da cidade Ricardo Nunes, e oficiais generais das Forças Armadas.

A parada militar foi formada por integrantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana, na pista do Sambódromo.

A doméstica Sônia Santana dos Santos, de 49 anos de idade, foi ao Sambódromo para assistir ao filho, que está servindo o Exército, em seu primeiro desfile. Com orgulho, ela disse que a expectativa é a de que ele siga a carreira militar.

“Eu espero que ele consiga. Para mim é uma honra vir assistir. É uma emoção, um sonho. O desfile é importante como um documento, um exemplo para o nosso país e até para mostrar para os outros países o que nós temos”, disse.

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Vivian da Silva Ferreira, 45 anos deidade, assistente de departamento pessoal, também foi prestigiar os filhos estudantes que participaram do desfile. “Eu adoro. O desfile de 7 de setembro não pode faltar”.

A amiga de Vivian, Liliana Aparecida Jacinto, cozinheira, 38 anos, também foi assistir a filha. “Contei para ela que queria ser da Marinha e não tive oportunidade. Ela gostou da ideia e hoje está mais acessível”.

Fabiana Moraes, também foi assistir ao primeiro desfile da filha de 11 anos de idade. “Para nós é uma honra muito grande. Eu estou arrepiada, emocionada. Nós assistimos com orgulho, pensando que nossa filha é a mais linda de todas”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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