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Santa Catarina vive “rescaldo” do ciclone extratropical
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Santa Catarina vive o “rescaldo” do ciclone extratropical que adentrou no estado na tarde desta terça-feira (9), deixando 83 desalojados e 281 desabrigados, segundo números atualizados da Defesa Civil do estado. O clima, no entanto, já começa a apresentar melhoras. Com isso, o desafio passa a ser o de dar atendimento às vítimas da chuva e dos ventos fortes decorrentes do evento climático.
A Defesa Civil usa o termo “desalojado” para se referir àqueles que, após um desastre, encontram-se na casa de parentes ou amigos. Já o termo “desabrigado” é usado para aqueles que encontram-se em abrigos públicos ou privados.
Até o momento, 51 municípios registraram ocorrências relacionadas a chuvas. Dois deles decretaram situação de emergência: Canelinha e São Francisco do Sul. A Defesa Civil informou que mais municípios devem decretar situação de emergência nas próximas horas, entre os quais, Balneário Barra do Sul, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Itajaí, Navegantes, Penha, Porto Belo e São João do Itaperiú.
Balanço
Conforme balanço divulgado no início da tarde de hoje (11), das 83 pessoas que estão desalojadas em Santa Catarina, 60 são de Balneário Barra do Sul e 23, de Criciúma. Das 281 pessoas que encontram-se em abrigos, 134 estão em Joinville, município que conta, até o momento, com três abrigos provisórios localizados no Morro do Meio, Vila Nova e Bucarein.
Há 70 pessoas abrigadas em Araranguá; 32 em São Francisco do Sul; 16 em Penha; e 12 em Criciúma, onde há abrigos abertos nos bairros São Luís e Sangão.
Ainda segundo a Defesa Civil, oito pessoas estão em um abrigo montado em Jaguaruna; quatro em Morro da Fumaça; e cinco em Nova Veneza.
De acordo com a Celesc, companhia de energia elétrica do estado, cerca de 200 mil unidades consumidoras ficaram sem energia. As regiões mais atingidas foram as de Florianópolis e Itajaí e o litoral norte de Santa Catarina.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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