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Santa Maria terá memorial em homenagem às vítimas da Boate Kiss

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As obras do memorial em homenagem às vítimas do incêndio na Boate Kiss devem começar ainda neste ano, mas não há uma data definida. A promessa foi feita na noite dessa sexta-feira (28) pelo prefeito da cidade de Santa Maria (RS), Jorge Pozzobom. 

Ele assinou termo de compromisso com o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Gabriel Rovadoschi. O documento, no entanto, não estabelece uma data para começar a construção, mas Pozzobom reafirmou que haverá comprometimento na realização da obra.  

“Com todas as pessoas daqui de Santa Maria enquanto cidadãos e que merecem receber este espaço de memória, no tempo em que isso for possível, mas que também vai servir, a depender do tempo, como memorial da justiça ou memorial à impunidade”, disse Pozzobom.

O custo previsto da obra é de R$ 4 milhões. As fontes de financiamento devem vir do governo do estado e da prefeitura. O prefeito já se encontrou com o governador Eduardo Leite para apresentar o projeto.

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O tempo de execução da obra deve ficar entre 12 e 18 meses, segundo o vice-prefeito, Rodrigo Décimo, que vai coordenar a construção. 

O presidente da Associação de familiares de Vítimas, Gabriel Rovadoschi, destacou a importância da entrega do memorial.

“O que é mais importante é o compromisso absoluto que nós vamos fazer um memorial. Isso está garantido. Esse termo que nós recebemos hoje é um simbolismo que nós vamos fazer esse memorial”, disse Gabriel. 

O projeto foi aprovado em 2017 num concurso e até hoje espera para se tornar realidade.
Em 2013, a Boate Kiss pegou fogo após uma banda que se apresentava no local usar um sinalizador de área externa.  O incêndio resultou na morte de 242 pessoas. Até hoje, o caso continua sem que ninguém tenha sido preso.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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