Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

São João de Campina Grande, na Paraíba, retorna após dois anos

Publicados

BRASIL

Qual é o maior São João do Mundo? A rivalidade entre as cidades de Caruaru, em Pernambuco, e de Campina Grande, na Paraíba, está de volta após o cancelamento das festas por causa da covid-19, nos últimos dois anos.

Na semana passada, Caruaru abriu a programação que vai até o mês de julho. E, nesta sexta-feira (10), é a vez da cidade paraibana de Campina Grande retomar os festejos juninos.

A abertura das festas de São João deve reunir um público de 100 mil pessoas no Parque do Povo. A estimativa é feita pelos organizadores do evento, que completa 39 edições.

Ouça na Radioagência Nacional

Este ano, Campina Grande presta homenagem a um dos maiores ícones da música regional nordestina: o local principal de apresentações foi batizado como Palco Genival Lacerda.

Também conhecido como seu Vavá, o campinense Genival Lacerda gravou mais de 70 discos, ao longo de 65 anos de carreira e faleceu no ano passado, em consequência da covid-19.

Leia Também:  Aos 53, empreendedora viu em seu novo negócio a oportunidade de estreitar laços com os filhos

A abertura oficial do São João de Campina Grande vai acontecer nesta sexta-feira, com apresentações de Xand Avião, Flávio José e Nonato Neto.

A música deve seguir reunindo milhões de visitantes durante 30 dias.

A programação vai até o dia 10 de julho e vai contar com mais de mil horas de forró e cerca de 800 atrações, entre artistas nacionais, como Elba Ramalho; além de bandas, trios, quadrilhas e grupos folclóricos.

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Fogo Cruzado aponta aumento de vítimas de balas perdidas

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Relatório sobre oceano aponta aquecimento, acidificação e queda de O₂

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA