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São Paulo celebra Semana do Meio Ambiente com atividades diversas
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Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, a prefeitura de São Paulo vai promover uma semana de atividades educativas, culturais e esportivas. As ações serão realizadas em 31 parques da cidade entre os dias 3 e 11 de junho.
Na programação estão previstas rodas de conversa, aulas de alongamento, danças circulares, oficinas, palestras, aulas abertas, trilhas, exposições, caminhadas e pinturas.
Neste sábado (3), por exemplo, haverá uma atividade de observação de aves no Viveiro Manequinho Lopes, no Parque Ibirapuera (foto).
Já na manhã do dia 5 de junho, quando se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, haverá uma trilha especial no Parque Ibirapuera. Neste dia, também haverá oficinas de contemplação e fotografias no Parque Jardim da Luz, uma oficina de plantio de talos e temperos no Parque Luís Carlos Prestes, um passeio guiado no Parque Anhanguera e um curso de agricultura urbana e enfrentamento climático na Escola de Agroecologia de Parelheiros.
Planetário
Durante a semana também será promovida uma caminhada astronômica, com saída do Planetário do Carmo. Durante o passeio, três guias vão conversar com os interessados sobre curiosidades do universo, escalas astronômicas e a vida na terra.
Outros destaques são a caminhada sensorial pelo Parque Jardim da Luz, em que os visitantes vão ser convidados a identificar espécies de plantas comestíveis e uma ação de grafite no Parque Raul Seixas.
As atividades terminarão no domingo (11), com uma oficina de eletromagnetismo no Planetário do Carmo. A solenidade de encerramento será no Parque Anhanguera.
Mais informações sobre o evento e sua programação podem ser consultadas no site.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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