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São Paulo lança campanha para retomada do turismo no litoral norte

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O governo do estado de São Paulo lançou nesta quinta-feira (30) a campanha Litoral Norte. Com a sua visita, Litoral Forte. A iniciativa tem como objetivo estimular a retomada do turismo na região, após as fortes chuvas e deslizamentos que ocorreram no período do carnaval, destruindo casas, comércios e hospedagens, e danificando a infraestrutura local. Pelo menos 65 pessoas morreram durante a tragédia.

O foco da campanha é mostrar que o litoral norte paulista, que tem o turismo como sua principal atividade econômica, já pode voltar a receber os visitantes. “As peças destacam o trabalho feito por toda a população para receber ainda melhor quem visita as praias da região. A campanha engloba publicações nas redes sociais, em grandes portais e veículos da região do Vale do Paraíba”, informa o governo.

Segundo Sabrina Girolami, proprietária da pousada Alma Surf House e Alma Surf Tour, que faz passeios náuticos em Boiçucanga, um dos locais atingidos, apesar de os dias estarem bons e ensolarados, mesmo no final do verão e início do outono, a procura pelas diárias de hospedagem está baixa.

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“Temos feito promoções, reduzindo nosso ganho com diárias mais baixas. Temos recebido visitas de pessoas que já conheciam nossa pousada. Um ou outro vem, mas não com a mesma intensidade de antes. Quem vive do turismo náutico está sofrendo mais ainda porque, mesmo com o tempo aberto, as pessoas estão optando por não vir”, disse.

Sabrina disse que pessoas de fora de São Sebastião com as quais teve contato ficam impressionadas quando ela revela que morava na cidade. “Percebo que as pessoas estão com medo e fixaram uma imagem ruim do litoral norte paulista. Elas acham que não tem segurança, que as chuvas acabaram com a cidade. As pessoas até conhecem e gostam, mas estão receosas de vir”, lamentou.

Ela destacou as imagens mostradas pela mídia, de deslizamentos em morros, estradas e periferia passaram a ideia de que toda a cidade está em más condições. “As pessoas estão achando que a praia está cheia de terra, que há restos de árvore na areia, tocos na água do mar, praia imprópria, água suja. Mas no final de semana passado, a água estava cristalina.”

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ressaltou que a região precisa do apoio do restante do estado. “O litoral norte sempre recebeu bem os turistas. Agora é nossa hora de apoiar a região fazendo uma reserva para passar alguns dias neste lindo lugar. Com a sua visita, o Litoral Norte vai voltar a ser o litoral forte.”

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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