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São Paulo promove 3ª edição do Festival Mário de Andrade
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O III Festival Mário de Andrade – 85 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade – realizado a partir de hoje e até o dia 15 em São Paulo, celebra a literatura e o livro. O evento gratuito, promovido pela prefeitura municipal, ocupa a Biblioteca Mário de Andrade e outros espaços do centro da cidade.
O festival deste ano foi construído em torno da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade – iniciativa que completa 85 anos este ano, organizada em 1938 pelo então chefe do Departamento de Cultura de São Paulo e que percorreu as regiões Nordeste e Norte do país com uma equipe especializada, com o objetivo de registrar manifestações culturais e folclóricas.
Nesta sexta-feira (13), haverá a lavagem da escadaria da biblioteca como parte de um ritual de celebração realizado pelo Afoxé Omodé Obá Mãe Liliande. No final da tarde, na Praça das Artes, será realizada a mesa “Reescrevendo o Brasil: A Missão 85 anos depois”, com o escritor Geovani Martins, a romancista Ana Maria Gonçalves e o autor, xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa.
Atrações
Entre as atrações artísticas e mesas de debate, figuram nomes como Tom Zé, Iara Rennó, Katu Mirim, Sidnei Nogueira, Neli Pereira, Cidinha da Silva, Letrux, Veronica Stigger, Arnaldo Lorençato, Dudu Bertholini e Helena Rizzo, além de um espetáculo inédito encabeçado pela Companhia do Latão, que reflete sobre a presença do circo na literatura de Mário de Andrade.
Uma feira de livros contará com 52 participantes, entre livrarias e editoras de grande e pequeno porte e com variados perfis editoriais, aprovadas através de um edital. As bancas estarão no entorno da biblioteca, na Praça Dom José Gaspar e na Avenida São Luís, que terá uma das faixas reservadas para o evento. Nesta edição, a praça terá ainda uma rede de comerciantes de alimentos e bebidas.
A programação completa está disponível no site da prefeitura.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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