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São Paulo recebe neste final de semana a Jornada do Patrimônio

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A capital paulista recebe neste final de semana a nona edição da Jornada do Patrimônio, evento que pretende sensibilizar a população para a preservação e o reconhecimento do patrimônio histórico, artístico e cultura da cidade. O evento é parte integrante do calendário municipal e acontece anualmente no terceiro final de semana do mês de agosto.

Neste ano, a Jornada do Patrimônio vai promover mais de 300 atrações, como roteiros culturais, visitas a imóveis históricos, debates, palestras e exposições. Os homenageados desta edição são o fundador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, e a cantora Rita Lee. Já o tema escolhido é Se a cidade, se a cidade fosse minha, uma alusão à canção popular e que pretende discutir questões como inclusão e pertencimento, além da recuperação dos apagamentos.

Um dos destaques da programação é o lançamento da série Memórias em Bronze, evento que acontece neste sábado (19) na Cinemateca Brasileira com a apresentação filmes sobre a inauguração em São Paulo das cinco estátuas de personalidades negras.

Outro destaque é a chance de descobrir o território negro da Brasilândia, em roteiro saindo da Praça Benedicta Cavalheiro, no sábado; ou a Caminhada Heroínas Negras, saindo da Praça da República, no mesmo dia.

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Já o roteiro Porta de Boate traz histórias da vida noturna LGBTQIAP+. Esse roteiro acontece no domingo(20), com saída na Rua da Consolação.

Pelo centro da cidade, a jornada promove ainda roteiros na Vila Itororó, celebrando o centenário da vila, hoje transformada em centro cultural; o roteiro Bom Retiro Arquitetônico e Gastronômico: Encontro de povos, que abrange a diversidade cultural e influência da imigração no bairro; e o roteiro Caminhos do Carandiru e o Aprisionamento Feminino, trazendo vivências e memórias do encarceramento na cidade de São Paulo. Esses três roteiros serão realizados neste sábado.

Na programação do evento estão também previstos shows musicais com Negra Li, Mc Bin Laden, Ellen Oléria, Orquestra Mundana Refugi e Linn da Quebrada.

A programação do evento está disponível no site da jornada.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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