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São Paulo tem 16 cidades em estado de emergência
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Nos últimos dias, o governo de São Paulo reconheceu a situação de emergência decretada por 16 municípios no estado em razão das chuvas. Assim, as cidades com a declaração de grande dificuldade para lidar com os estragos ficam aptas a receberem recursos para lidar com os danos dos alagamentos e deslizamentos.
Tiveram os decretos homologados pelo governo estadual os municípios de Agudos; Maracaí; Torrinha; Avaré; Campo Limpo Paulista; Capivari; Embu das Artes; Santa Isabel; Várzea Paulista; Caieiras; Franco da Rocha; Francisco Morato; Jaú; Mombuca; Monte Mor; Rafard.
Recursos
O governo de São Paulo já autorizou convênios para distribuir recursos para 12 dos municípios atingidos pelas chuvas. Franco da Rocha, cidade com maior número de mortes, contabilizando até o momento 15 vítimas dos temporais, deverá receber R$ 8 milhões.
Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, serão destinados R$ 18 milhões a dez cidades afetadas pelos estragos em todo o estado. O dinheiro poderá ser usado para melhorias que reduzam problemas crônicos de urbanização nos municípios.
Mortos e desabrigados
De acordo com a Defesa Civil estadual, desde a última sexta-feira (28), 29 pessoas morreram em todo o estado devido aos alagamentos e deslizamentos de terra, sendo que há ainda cinco desaparecidos. Ficaram desalojadas 4,7 mil famílias e 806 desabrigadas.
Edição: Kleber Sampaio


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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