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São Paulo tem a madrugada mais fria do ano
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A madrugada de hoje (21) foi a mais fria do ano na cidade de São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, a média de temperatura mínima registrada foi de 11,3ºC, mas a sensação térmica chegou a 8,3ºC. A menor temperatura registrada na cidade nesta madrugada foi de 5,6ºC, em Engenheiro Marsilac, no extremo sul da capital.
Geralmente, a média de temperatura mínima para um mês de abril costuma ser de 17,3ºC. Já a temperatura máxima para o mês costuma ficar em 26,3ºC.
O recorde anterior de frio no ano havia sido observado ontem, por volta das 23h50, quando os termômetros marcaram 13,2ºC.
De acordo com o CGE, essa foi a segunda madrugada mais fria anotada para um mês de abril em São Paulo desde 2004, quando o órgão iniciou a aferição. Só perdeu para a madrugada do dia 27 de abril de 2004, quando os termômetros marcaram 9,9ºC.
Mais frio
O CGE informou que não há previsão de chuva para a capital paulista até a próxima terça-feira (25), mas a sensação de frio deve persistir nos próximos dias, principalmente à noite e início da manhã. Para hoje, a máxima prevista não deve ultrapassar a marca dos 22ºC. Por causa do frio, a Defesa Civil Municipal decretou estado de alerta para baixas temperaturas na cidade.
Uma reportagem feita pela Agência Brasil ontem, mostrou que a população em situação de rua de São Paulo terá que enfrentar esses dias frios com menos cobertores e agasalhos do que em outros momentos já que o número de doações diminuiu. Segundo a coordenadora do projeto Solidariedade Vegan, Vivi Torrico, as notícias sobre o aumento da violência na região central da cidade têm afastado as doações. “As pessoas estão com um pouco de raiva de toda essa situação que está vivendo o centro da cidade, os arrastões e roubos e acabam esquecendo um pouco desse lado compassivo”, disse.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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