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São Paulo terá programação cultural especial no feriado

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Esta será uma semana de muita programação e muito agito para quem decidir passar o feriado de Corpus Christi na capital paulista. Enquanto a Avenida Paulista voltará a receber a tradicional Parada do Orgulho LGBT, os museus e centros culturais paulistanos promoverão uma série de exposições, feiras e shows.

O Memorial da América Latina, por exemplo, vai sediar mais uma edição da Feira Cultural da Diversidade LGBT+. A feira contará com mais de 50 atrações artísticas e uma feirinha de arte queer, onde artistas plásticos terão a oportunidade de comercializar suas obras. Além disso, diversas organizações e instituições públicas vão participar do evento, como o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que vai oferecer serviços de retificação de nome, por exemplo. A feira acontece nesta quinta-feira (8), das 10h até 21h. A entrada é gratuita, mas os ingressos precisam ser obtidos antecipadamente pelo site da Sympla.

Já o Museu do Futebol está aberto com uma promoção. Desde esta quarta-feira (7) até o dia 11 a entrada custará R$ 10 e crianças de até 7 anos de idade não pagam. Quem visitar o espaço poderá ver a exposição temporária Rainha de Copas, que aborda o desenvolvimento do futebol feminino às vésperas da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que acontecerá em julho, na Austrália e Nova Zelândia.

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E na frente do Museu do Futebol, na Praça Charles Miller, no Estádio do Pacaembu, acontece a Feira do Livro 2023, com debates, exposição, oficinas e uma homenagem ao Rei Pelé, que morreu no final do ano passado. O evento vai até o dia 11 e tem entrada gratuita.

O Itaú Cultural celebrará os 50 anos de carreira da cantora paraibana Cátia de França, que se apresenta no local a partir desta quinta-feira até o dia 11, em apresentações com convidados. Cátia de França é dona de um estilo único que une coco de roda, repente e rock psicodélico. Nos shows ela vai apresentar canções inéditas, como Encantaria, de autoria de Luana Flores, além dos clássicos Coito das Araras, Kukuya e 20 palavras ao redor do sol. Os ingressos podem ser reservados gratuitamente pela plataforma INTI.

E o Instituto Moreira Salles (IMS) inaugura nesta quinta-feira a exposição Fotografia Habitada, Antologia de Helena Almeida (1969-2018), primeira individual da artista portuguesa no Brasil. A mostra apresenta uma seleção de obras que têm como suporte a fotografia e o desenho que abordam temas como a interrogação dos gêneros e dos processos artísticos. No mesmo local ainda está em cartaz a exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973, que apresenta fotografias tiradas por Teixeira durante a ditadura chilena. A entrada no IMS é gratuita. Neste domingo (11), no entanto, o instituto estará fechado por causa da Parada do Orgulho LGBT, que acontece na mesma Avenida Paulista, onde ele está localizado.

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O Museu da Língua Portuguesa também funcionará normalmente durante o feriado de Corpus Christi e no dia da Parada do Orgulho LGBT+. Quem visitar o museu poderá conhecer a diversidade e a riqueza do português do Brasil. Aos sábados, a entrada no museu é gratuita.

Já a Cinemateca Brasileira promove, entre os dias 9 e 11, a Mostra de Cinema Português. A programação, gratuita, apresenta cinco filmes portugueses contemporâneos, como O Ano da Morte de Ricardo Reis, de João Botelho, uma adaptação de uma obra de José Saramago que retrata os últimos meses de Fernando Pessoa usando o heterônimo Ricardo Reis.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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