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Seguradoras já resgataram 3 mil veículos no litoral norte paulista
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Nos dias 19 e 20, as seguradoras realizaram quase 3 mil ações de resgate de veículos afetados de alguma forma pelas chuvas no litoral norte de São Paulo, em especial nas cidades de São Sebastião, Guarujá e Bertioga. A estimativa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) é que ainda deverão ser feitos mais 1,5 mil atendimentos referentes à terça-feira de carnaval (21), dependendo da liberação para circulação em algumas regiões.
“A gente está esperando liberar Camburí, Barra do Sahy, como foi feito com Juquehy ontem (22). Tem um trabalho muito forte do governo federal, estadual e municipal na região. E nós estamos aguardando essas liberações para poder dar continuidade às operações”, disse hoje (23) à Agência Brasil o presidente da Comissão de Seguro de Automóvel da FenSeg, Marcelo Sebastião.
As ações se concentram nas cidades de São Sebastião, Guarujá e Bertioga, e estão sendo realizadas por aproximadamente 15 seguradoras. Para chegar aos locais afetados, os planos de contingência das seguradoras incluem não apenas viaturas, guinchos e pick-ups, mas também veículos especiais aquáticos, como marruás e motos aquáticas, uma vez que alguns bairros ficaram completamente ilhados.
Marcelo Sebastião informou que algumas seguradoras montaram bases na região, para facilitar o processo de comunicação com os clientes, e também para receber os pedidos de serviço. Ele disse que os veículos resgatados são levados para as bases ou bolsões intermediários, situados entre o local da ocorrência e o seu pátio de veículos de indenização integral. O objetivo é fazer a remoção com maior rapidez.
Ele acredita que o resgate total de veículos nas áreas atingidas demore entre 15 e 20 dias “no mínimo”.
Marcelo Sebastião estima que, até o momento, 30% dos veículos resgatados no litoral norte paulista terão indenização integral, e os demais 70% com algum nível de alagamento são reparáveis.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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