BRASIL
Selos para incentivar a vacinação esgotam na loja virtual dos Correios
BRASIL
Em menos de um uma semana, os selos comemorativos desenvolvidos pelos Correios em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para incentivar a vacinação esgotaram na loja online dos Correios.
O bloco comemorativo com seis selos foi lançado durante o evento Vacinas: da história e cobertura vacinal à divulgação científica, promovido Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, no último dia 22. O objetivo da ação é aproximar a comunidade científica da população e chamar atenção para a baixa cobertura vacinal de diversas doenças, como a poliomielite, o sarampo e a covid-19, que tem sido motivo de preocupação.
Segundo os Correios, a venda do bloco comemorativo pela internet será retomada em breve. Os selos também serão enviados às principais agências do país onde poderão ser adquiridos.
As peças são inspiradas no livro Vacinas, publicado pela Editora Fiocruz e vencedor do 8º Prêmio Abeu. As estampas trazem ilustrações aplicadas sobre as cores da bandeira brasileira, com referência a aspectos históricos do desenvolvimento das vacinas e conquistas da vacinação no Brasil.
Os selos foram criados pelo artista Alan Magalhães com tiragem de 14 mil blocos. Cada bloco composto de seis selos pode ser adquirido por R$ 14,10. O exemplar de cada estampa tem o valor de 1º Porte da Carta, R$ 2,35.
Livro
O livro Vacinas foi escrito pelos pós-doutorandos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Jorlan Fernandes, do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses, Natália Maria Lanzarini, do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental; o assessor científico sênior de Biomanguinhos, Akira Homma; e a pesquisadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos.
Com seis capítulos, a obra aborda diferentes áreas que permeiam a vacinação, contemplando desde a definição, a história e a relevância das vacinas, passando pelos desafios e perspectivas sobre o assunto e incluindo a compreensão atual das vacinas e das estratégias de imunização.
O destaque do livro é o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos programas mais completos do mundo e referência internacional de política pública de saúde bem-sucedida.
Curiosidades
No bloco comemorativo, primeiro selo faz referência ao médico Edward Jenner, que desenvolveu a primeira vacina, em 1796, inoculando o germe da varíola bovina em uma criança, que ficou protegida contra a doença humana. A história deu origem à palavra vacina, a partir do termo em latim vaccinus, que significa derivado da vaca. Já o segundo selo tem ilustrações que representam as diversas vacinas disponíveis no PNI.
Na segunda fileira, o desenho chama atenção para vacinação infantil, com imagens da caderneta de vacinação de meninas e meninos e o calendário de imunização das crianças. Ao lado, uma família admirando as mãos que preparam uma seringa para a vacinação, apontando que a imunização é uma conquista de todos.
Na última fileira, o selo da esquerda ilustra a imunização com uma pistola similar à utilizada na campanha de erradicação da varíola e um casal de idosos que remete à população vacinada no passado. Por último, a estampa da vacinação com a gotinha contra a poliomielite e dois jovens beneficiados pelas campanhas de imunização.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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