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Sesc RJ lança edital de R$ 30 milhões para projetos culturais

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Foi lançado essa semana o 3°Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, que se consolida como uma das principais ferramentas de incentivo à cultura do estado do Rio de Janeiro, segundo a instituição.  Em sua terceira edição, o processo seletivo simplificado foi ampliado também para produções audiovisuais e apresentações em espaços públicos e escolares. As inscrições estão abertas a projetos de todo o país.

A cerimônia ocorreu na sede do Sistema Fecomércio RJ, na zona sul do Rio, conduzida pela atriz Cris Vianna, e contou com a presença de toda a diretoria e da equipe da Gerência de Cultura da entidade, além de pocket show da cantora Julia Mestre (vocalista da banda Bala Desejo) e do violonista Gabriel Quinto.

O presidente do Sesc RJ e Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, ressaltou a importância da cultura para a sociedade e quanto o setor afeta o dia a dia de todos. De acordo com ele, o futuro do país depende cada vez mais do papel da cultura junto à população como um grito de liberdade. Em conversa com a Agência Brasil, Queiroz destacou que este novo edital já é uma criança com alguma formação, e que seus desejos estão muito mais concretos.

“Quando tivemos a ideia da 1ª edição, foi um momento em que a cultura e todo esse universo que compõe a cultura estava passando por diversas dificuldades, e nos sentimos responsáveis por resgatar isso”, afirmou. Queiroz destacou que, no início, o edital teve um valor menor, chegando a R$ 30 milhões no ano passado e se repetindo este ano.

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“O objetivo é dar voz a quem precisa, dar voz ao artista que precisa de uma oportunidade para mostrar o seu trabalho. O Brasil é rico nessas formações, é rico na sua cultura e nosso papel é dar oportunidade para que a população tenha acesso a essa cultura, então, nos propomos a visitar espaços públicos exatamente para libertar, sairmos de dentro das paredes do nosso mundo e irmos para um mundo maior e mais amplo, com isso proporcionando a oportunidade a inúmeras pessoas que gostariam de ter acesso a peças de teatro, shows, enfim, às mais diversas formas de manifestações culturais e por vezes não tem oportunidade. Nosso papel é esse”, explicou.

Reativação do setor

Criado em 2021, o Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar nasceu com o objetivo de reativar o setor cultural após o impacto da covid-19. A edição de 2022 recebeu inscrições de 3.330 projetos de sete estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná.

De acordo com o Sesc, esta edição é amparada em três pilares estratégicos: conectar o artista com o palco, movimentar a classe artística com o público e impulsionar o fazer artístico em todas as suas esferas. Os R$ 30 milhões serão distribuídos entre atrações de diversas linguagens, como teatro, dança, circo, exposição, audiovisual, literatura, música, intervenções artísticas volantes, a programação regular das unidades do Sesc RJ e os projetos estratégicos O Corpo Negro, Baixada em Foco, Nova Música Convida e Palavra Líquida, já desenvolvidos pela instituição.

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As novidades deste ano são a subcategoria “Produção Audiovisual”, que destinará recursos para realizadores transformarem seus roteiros em produções e a possibilidade de submissão de projetos a serem apresentados em espaços públicos e escolares, e não apenas nas unidades do Sesc RJ, com o objetivo de democratizar e diversificar ainda mais a programação cultural da instituição.

Inscrições

As inscrições de projetos vão de 9 de março até 6 de abril, através de ferramenta online disponibilizada no site do Sesc RJ. Cada proponente poderá inscrever até três projetos, podendo ser selecionado apenas um por categoria. A seleção é aberta a projetos de todo o país, que podem ser submetidos por empresas legalmente constituídas como de atividade artística e Microempreendedores Individuais (MEI). O edital está disponível no site e a divulgação do resultado final está prevista para 29/09/2023.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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