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Sistema carioca do BRT recebe 40 novos ônibus

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A Prefeitura do Rio de Janeiro entregou hoje (6) a segunda leva de ônibus novos, comprados em três licitações no ano passado, para requalificar o sistema do BRT, o transporte rápido por ônibus com corredores exclusivos.

Com os 40 veículos entregues hoje, a frota conta com 76 ônibus novos, que serão utilizados nas linhas entre o Centro Olímpico e o Terminal Alvorada com o Jardim Oceânico, todos na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, atendendo 17 estações do corredor Transoeste.

De acordo com o prefeito Eduardo Paes, mais entregas ocorrerão até março do próximo ano, totalizando 561 novos veículos para todo o sistema, que tem, ainda, os corredores Transcarioca e Transolímpica.

“Vamos entrar em uma rotina positiva, em que os ônibus estão chegando. Hoje, são mais 40 ônibus aqui neste trecho que vai do Jardim Oceânico, onde tem o metrô, até o Terminal Alvorada. Daqui a 2 meses, chegam mais 110 ônibus para circular na Transcarioca. Daqui para a frente, só teremos melhorias no BRT com reforma de estações, melhora do pavimento da Transoeste e ônibus novos”, disse o prefeito.

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A secretária de Transportes, Maína Celidonio, adiantou que o novo corredor Transbrasil, na Avenida Brasil, deve entrar em operação parcial no segundo semestre.

“Estamos avançando nessa etapa de requalificação do Sistema BRT. Começamos com os ônibus novos na Transolímpica e agora com dois serviços que atendem os três corredores, principalmente essa parte dos terminais Alvorada e Jardim Oceânico. Vamos colocar agora mais 20 ônibus rodando e, em março, teremos a reinauguração da Transcarioca com mais 110 ônibus”, disse.

Reestruturação

O sistema do BRT foi inaugurado em 2012, operado por um consórcio de empresas, mas, diante de problemas recorrentes como estações fechadas, depredadas e retirada de ônibus de circulação, a prefeitura encampou o serviço em março de 2021 e decretou a caducidade do contato no início do ano passado.

Entre as obras tocadas no momento estão a recuperação do corredor da Nova Transoeste, com melhora da qualidade da pista, a construção do BRT Transbrasil, que terá 18 estações e quatro terminais, e o Terminal Intermodal Gentileza, na região portuária, que vai integrar o BRT ao VLT e linhas de ônibus municipais.

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Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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