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Sobe para 13 total de mortos em naufrágio no Pará

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A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) confirmou, hoje (9), o resgate dos corpos de mais duas vítimas do naufrágio da lancha Dona Lourdes II, que afundou na manhã de ontem (10), perto da Ilha de Cotijuba, em Belém, no Pará.

Ao menos 13 mortes já tinham sido confirmadas até esta manhã. Entre as vítimas, há dez mulheres, dois homens e uma criança. Nas primeiras horas após o acidente, autoridades chegaram a falar em 14 óbitos, mas, no fim do dia, o governo paraense corrigiu o número, informando que 11 corpos tinham sido localizados até o início da noite de ontem.

Ainda segundo a Segup, nas últimas horas também foram resgatados mais dois sobreviventes do acidente, elevando para 65 o total de pessoas encontradas com vida. Após receberem cuidados médicos e assistência psicossocial, os sobreviventes serão ouvidos pelos responsáveis por investigar o naufrágio.

As autoridades estaduais ainda não sabem ao certo quantas pessoas estavam a bordo da lancha no momento em que ela afundou. Segundo a Segup, embora a lotação declarada fosse de 82 pessoas, incluindo a tripulação, a incerteza decorre do fato de a embarcação funcionar irregularmente, embarcando passageiros em portos clandestinos.

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Suspensas durante a noite, as buscas por desaparecidos foram retomadas no início da manhã desta sexta-feira. Onze embarcações e uma aeronave estão percorrendo a região. Oitenta militares da Marinha, incluindo mergulhadores, participam das operações de busca e salvamento.

Irregular

A lancha Dona Lourdes II partiu de um trapiche irregular de Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, com destino a Belém. De acordo com a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), não só a empresa dona da lancha já tinha sido notificada, como a Marinha já a tinha impedido de utilizar outras duas embarcações (Clicia e Expresso) não autorizadas a realizar o transporte de passageiros.

Em nota, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental confirmou as informações da Arcon e acrescentou que instaurou um inquérito e convocará os responsáveis pela empresa proprietária das lanchas a prestar esclarecimentos sobre o acidente.

A Polícia Civil também abriu inquérito policial para investigar o acidente. A reportagem não conseguiu contato com os representantes da empresa.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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