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SP celebra mês da mulher com oportunidades de qualificação e emprego

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Para celebrar o mês da mulher, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Paulo está promovendo uma programação especial que vai trazer oportunidades de emprego, qualificação profissional, bate-papos, feiras e oficinas destinadas à mulher. A iniciativa, que recebeu o nome de Lugar de mulher é trabalhando onde ela quiser, tem parceria da Fundação Paulistana e da Agencia São Paulo de Desenvolvimento (AdeSampa).

A programação se estenderá durante todo o mês de março e será destinada tanto às mulheres que já estão trabalhando e querem se qualificar quanto àquelas que buscam uma oportunidade no mercado.

“O desemprego afetou mais mulheres que homens na capital. Enquanto o recuo entre os ocupados chegou a 11% para os homens, alcançou 17,5% entre as mulheres. Esta dura realidade afetou a vida de milhares de famílias, pois muitas delas são as responsáveis pelo sustento da casa”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.

“Desde o início da pandemia, estamos trabalhando para dar condições às paulistanas de se capacitarem e retornarem ao mercado, oferecendo oportunidades em diversos programas municipais. Neste Dia da Mulher, daremos sequência a esta missão com uma programação voltada a este público”, completou.

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Na programação estão previstas lives sobre o protagonismo da mulher no mercado de trabalho e também sobre o LinkedIn, a maior rede social voltada para o mercado profissional.

Também há cursos destinados a mulheres que queiram iniciar um empreendimento ou aprimorar um já existente, como o Mais Mulheres, cuja inscrição já está aberta pelo Facebook do Ade Sampa.

A programação ainda prevê cursos e bate-papos na área de gastronomia e de moda sustentável e reuso. Um dos exemplos é a oficina que será realizada no CEU Paz, na zona norte de São Paulo, para capacitar e apoiar a geração de renda de costureiras da região.

Encerrando a programação do mês, a secretaria realiza, em 28 de março, uma oficina para apresentação e debate de dados e estatísticas sobre a participação feminina no mercado de trabalho e no empreendedorismo. O estudo apresentado está sendo produzido em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A programação de todos os eventos em celebração ao mês da mulher na cidade de São Paulo podem ser consultados no site da prefeitura.

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Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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