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SP: Franco da Rocha tem 15 pontos de alagamento após fortes chuvas

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Os impactos das fortes chuvas de dessa terça-feira (18) em Franco da Rocha, cidade da região metropolitana de São Paulo, ainda podem ser sentidos pela população nesta quarta-feira (19). De acordo com a prefeitura, choveu 116 milímetros (mm) nas últimas 24 horas. 

Hoje a Defesa Civil Estadual registra pelo menos 15 pontos de alagamento, nas seguintes vias: Professor Carvalho Pinto, José Roberto Rosa, Francisco Pessolano, Engenheiro João Batista Garcez, Expedicionários, Ernest Steinkopff, João Victor Júnior, calçadão Amália Sestini, Basílio Fazzi, Corypheu de Azevedo Marques, Benedito Fagundes Marques, Gentil Rocha, José Alves Ferreira Filho, Avenida dos Coqueiros e Marechal Gaspar Dutra.

A prefeitura destacou que trabalha na desobstrução e limpeza das vias centrais mais afetadas.

A escola estadual Azevedo Soares, que ficou alagada, passará por uma vistoria preventiva pelo Núcleo de Obras da Diretoria de Ensino de Caieiras. “A princípio não houve danos à unidade escolar”, informou a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Conforme previsto no calendário letivo, a escola terá hoje conselho de classe. 

Obras

Segundo a prefeitura, estão em andamento as obras de dois piscinões na bacia do Ribeirão Eusébio. A construção deve “amenizar o impacto das chuvas nos alagamentos no centro da cidade”. As obras estão sendo executadas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

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O governo municipal informou ainda que um terceiro piscinão está em fase final de licitação e tem início de obras programado para este ano. Em fevereiro de 2022, 18 pessoas morreram em deslizamentos e desabamentos provocados por conta de fortes chuvas no município.

Caieiras

As chuvas de ontem também fizeram transbordar o Rio Juquery no município de Caieiras, também na Grande São Paulo, deixando alguns pontos de alagamento. Não há registro de desabrigados.

De acordo com a prefeitura, os locais atingidos foram: Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, na altura do km 35, que está fechada nos dois sentidos; Avenida Valdemar Gomes Marino, que se encontra bloqueada em um sentido; Rua João Dártora; Rua Santa Rita; e Rua Luiz Celso Berti.

“Os níveis da água ainda não baixaram, pois as cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato ainda possuem alagamentos e o escoamento da água afeta diretamente Caieiras”, informou a prefeitura.

Previsão do tempo

A Defesa Civil Estadual informou que, para os próximos dias, o maior destaque fica por conta da sensação de frio na quinta-feira e na sexta-feira. Não há indicativo de chuvas fortes, apenas garoa em pontos isolados de áreas mais serranas.

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Na capital paulista, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, informou que ontem foi o dia mais chuvoso de um mês de abril em seis anos. Choveu 38,1 mm em média na cidade. Esse volume representa 60,4% da média do mês, que é de 63,1mm.

Para os próximos dias, a capital deve receber a primeira massa de ar frio e seco mais intensa do outono. Com isso, as noites e madrugadas ficam com temperaturas mais baixas.

Amanhã, o dia será ensolarado e com tempo seco, com sensação de frio, principalmente no início e no fim do dia. Os termômetros oscilam entre a mínima de 12 graus Celsius (°C) e a máxima de 21°C. Na sexta-feira (21), feriado de Tiradentes, os termômetros oscilam entre 10°C e 22°C.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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