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SP: Governo envia helicópteros da PM e do Exército para São Sebastião
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O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na tarde de hoje (19), em São Sebastião, que helicópteros da Polícia Militar e do Exército vão ser usados para transportar as equipes de bombeiros e retirar feridos dos deslizamentos de terra no município.
De acordo com o governador, as estradas que dão acesso à praia Barra do Sahy e Baleia estão interrompidas. “Para que o socorro chegue imediatamente a essas regiões, a gente vai usar helicópteros Águia da Polícia Militar e os helicópteros do Exército”, disse.
“A gente pediu um apoio das Forças Armadas e fomos prontamente atendidos. O Batalhão de Aviação de Taubaté vai disponibilizar aeronaves de grande porte para que a gente possa, primeiro, deslocar tropas de bombeiros para lá, já que essa tropa não está conseguindo chegar para ajudar no resgate em razão do bloqueio das rodovias”, disse.
Até o momento duas mortes foram confirmadas na região do litoral norte paulista, uma mulher de 40 anos de idade, em São Sebastião, e uma criança, de 7 anos, em Ubatuba. O número de feridos é incerto.
“A gente não tem noção ainda. Falam em 30 [feridos], mas pode ser mais. A gente não tem a informação exata. A gente está deslocando de helicóptero os primeiros bombeiros e médicos para a região justamente para fazer essa triagem”, disse.
Tarcísio informou ainda que, inicialmente, os feridos serão encaminhados para o Hospital Regional de Caraguatatuba. Assim que a capacidade do hospital se esgotar, passará a ser utilizado o Hospital Regional de São José dos Campos e, posteriormente, o Hospital das Clínicas, na capital paulista.
Chuvas intensas e persistentes que atingiram todo o litoral norte do estado de São Paulo desde a noite de ontem (18) causaram mortes, bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos, e afetam o abastecimento de água na região.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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