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Taxa de homicídio em São Paulo é 4,41 a cada 100 mil habitantes

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A cidade de São Paulo registrou 4,41 casos de homicídio para cada 100 mil habitantes nos últimos 12 meses, de novembro de 2021 a outubro deste ano. A taxa é a menor dos últimos 22 anos, de acordo com balanço das estatísticas criminais, divulgado hoje (25), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SP). 

Em 2022, foram registrados 528 assassinatos. Nos dez primeiros meses do ano, a redução do índice foi 17% na comparação com igual período de 2019. Foram 91 registros a menos neste ano. Em relação a outubro de 2019, a redução é de 8,1%, passando de 62 casos para 57.

A SSP-SP informou que a análise dos dados criminais considera o ano de 2019 por ser o período anterior à pandemia, quando não havia restrição para circulação de pessoas. O índice de isolamento, calculado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), chegou a 45%, na média, em 2020.

Em outubro, os roubos de carga caíram 26,9%, passando de 350 registros para 256. O roubo de veículos, por sua vez, recuou 12,1%, de 1.772 para 1.557. Os números de roubo de veículos é o menor desde 2001, desconsiderando os anos de 2020 e 2021 por conta da pandemia.

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Os roubos em geral, por outro lado, aumentaram 4%, com 12.979 registros. Ainda em relação aos crimes patrimoniais, houve um roubo a banco. 

Para a secretaria, a redução dos indicadores “é resultado da Operação Sufoco, que dobrou o número de policiais nas ruas da capital, a partir de maio, por meio de diárias extras”.

Estado

O estado de São Paulo registrou queda de 11,2% nos casos de latrocínio nos dez primeiros meses do ano na comparação com igual período de 2019. Foram 135 registros de janeiro a outubro deste ano. 

Os roubos em geral caíram 4,7% no acumulado do ano na comparação com 2019. Foram 10.087 casos a menos. Também houve queda no roubo de carga (11,5%) e de veículos (15,5%).

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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