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Teleférico do Alemão, no Rio, deve voltar a operar em julho de 2023

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O teleférico do conjunto de favelas do Alemão, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, parado desde outubro de 2016, deve voltar a funcionar no início do segundo semestre de 2023.

A previsão é da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), que comanda as reformas para revitalização das seis estações desse meio de transporte. Segundo a pasta, as obras no “Teleférico do Alemão seguem a todo vapor” e incluem serviços de recuperação das instalações hidráulicas e sanitárias, sistemas elétricos, iluminação e controle e instalações mecânicas.

Para a primeira etapa, que está em andamento, a estimativa é aplicar R$ 16,9 milhões. “Atualmente, os agentes atuam nas estações de Bonsucesso, Alemão e Baiana para recuperar os banheiros com troca de revestimentos, parte elétrica, gesso, pintura do telhado e substituição dos defletores de sol danificados pela ação do tempo”, informou.

O percurso total do teleférico tem 3,5 quilômetros e o transporte é feito por 152 gôndolas com capacidade para 10 passageiros cada uma. A volta do serviço, pelos cálculos da Seinfra, vai beneficiar cerca de 10 mil moradores das comunidades de Bonsucesso, Adeus, Baiana, Alemão, Itararé e Palmeiras. “Quando o maquinário estiver em perfeitas condições, o trajeto total poderá ser feito em 15 minutos, reduzindo drasticamente o tempo de deslocamento dos moradores”, explicou.

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Segundo o governador Cláudio Castro, o objetivo é devolver aos moradores a oportunidade de usar um meio de transporte acessível e barato. “É inadmissível um equipamento deste porte ter permanecido tantos anos abandonado”, afirmou.

Para o secretário Rogério Brandi, as obras seguem o cronograma previsto. “Estamos avançando bem e sem intercorrências nas três primeiras estações. Na estação de Bonsucesso, por exemplo, com uma estrutura mais complexa, já concluímos cerca de 40% das intervenções. Já na Baiana, nosso foco é a recuperação das paredes e lajes, porque a umidade prejudicou bastante nesses últimos anos. Em breve, vamos entregar a primeira fase das obras para dar prosseguimento à reativação da parte operacional do Teleférico”, concluiu.

Empregos

Entre os empregados contratados para as obras há moradores da comunidade, o que permite a geração de renda e vagas de trabalho na região.

O investimento na segunda etapa para as obras de reativação será de R$ 150 milhões e vai incluir a recuperação e atualização dos equipamentos. “O transporte aéreo por cabo, além de ser a melhor alternativa para o transporte dos moradores, também promete ser um estímulo para o turismo nas comunidades alcançadas pelo Teleférico”, previu a secretaria.

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Os trabalhos começaram no dia 18 de março e a secretaria estima que as obras físicas nas seis estações estejam concluídas até o fim do ano. Após esta fase, haverá a modernização do sistema do teleférico. “Uma vez terminada essa etapa, a Secretaria de Transportes fará a licitação para a operação do sistema de transportes”, finalizou.

O teleférico do Alemão foi inaugurado em julho de 2011, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ao custo de R$ 253 milhões. Nas estações, além do embarque e desembarque de passageiros, funcionavam diversos serviços, como clínicas da família e bibliotecas, entre outros.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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