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Temperaturas devem cair em São Paulo

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Apesar do predomínio de sol entre poucas nuvens e previsão de 30°C na capital paulista, hoje (3), as temperaturas na capital paulista devem cair acentuadamente no decorrer da semana.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), na quarta-feira (4) volta a chover na faixa leste do estado, devido a áreas de instabilidade associadas a um sistema de baixa pressão atmosférica na altura do litoral sul de São Paulo que provocam pancadas de chuva de forma isolada entre o final da manhã e o início da noite.

De acordo com o centro, as chuvas podem ter intensidade moderada e fortes, aumentando a possibilidade de ocorrência de rajadas de vento que podem chegar aos 60km/h. As temperaturas variam entre 15°C de mínima e máxima que não deve superar os 22°C, com percentuais de umidade do ar entre 40% e 95%.

O CGE informou que há indicação de declínio acentuado das temperaturas entre a quinta-feira (5) e o domingo (8), com tempo seco e sem previsão de chuva.

Na quinta-feira (5), o tempo volta a ficar seco, com predomínio do sol e sem previsão de chuva, mas com sensação de frio na madrugada, bem como no decorrer do dia. Baixa amplitude térmica, com temperaturas entre mínima de 13°C e máxima de 21°C. A umidade do ar declina um pouco mais, com valores mínimos próximos aos 33%.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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